Afinal os portugueses podem ser
pessoas felizes.

O português tem antídotos para
combater essa epidemia moderna, basta deixar de acompanhar, nos clássicos ”media”
(TV, rádio e imprensa especializada), o dia-a-dia dos políticos
clonados e voltar-se para realidades positivas que façam volatilizar o seu pensamento
para factos da imprensa chamada “cor-de-rosa”.

E pense:
Para que vou eu perder tempo a
ouvir o Mário Soares a aconselhar que o PS mande a “troika” às favas, se
tenho à disposição os diálogos dos “Homens da Luta” ou o (des)cansado Hermano
José?

Por isso não é melhor deixar os
políticos governarem-se à vontade e deixarem o Zé Povinho só, que ele sabe
aguentar-se?

Por que razão hão-de os
portugueses se preocupar com os problemas do Ministro das Finanças Vítor Gaspar, que nos
entra diariamente nos bolsos, quando sabemos que os adeptos do futebol, que se
agridem sempre que se confrontam os seus clubes, mas que nunca têm preocupações
com as finanças do Porto, do Benfica ou do Sporting. Para isso basta ter à
frente destes clubes, homens de grande cabeça (e dinheiro), como o “papista”
Pinto da Costa, o “borracheiro” Filipe Vieira, ou o “armador” Godinho Lopes.
Há fome no país? Então não existe
tanta comida no “Pingo Doce” e no “Continente”? Que se saiba ainda não chegou o
racionamento da II Guerra Mundial.
E os nossos beneméritos Soares dos Santos
e Belmiro, não são homens para atenuar a fome a quem precisar?
Ora não sejamos pessimistas, O
remédio talvez seja a tal “mezinha” caseira: Um fado, um bom copo de vinho, um desafio de
futebol e uma “missazinha", de vez enquando, para nos aliviarem os maus pensamentos.
Ambrózio Antunes
Aí esta uma peça carregada de ironia e realismo, bonito. Já que não nos resta mais nada fiquemos com a "palavra", enquanto não pagar imposto.....
ResponderEliminarParabéns.