por: Ambrósio Antunes
Dentro em breve os
tavirenses vão ver-se a braços com um delicado problema: As próximas Eleições
Autárquicas.
Alheios e
preocupados com a crise que afecta o país, uns encolhem os ombros aos factos,
outros lançam blasfémias contra o governo, contra a senhora Merkel e contra a
“troika”.
Porém, a par
destes desmandos, também por cá vegeta
uma pequena minoria, que num jogo ímpio, que sempre os mantém em consonância
com Deus e com o Diabo, não se importam de vender a própria alma para
assentarem arraiais ao lado dos vencedores.
O acto que nos irá
trazer novos dirigentes locais, pode estar ainda longe, mas os empenhados
“maçónicos”, farmacopolas dos bons negócios, já apontaram o olho no candidato
da sua preferência.
Nesta onda “tsunamica” que se mantém na penumbra,
normalmente com um chapinhar de copos em repasto abundante, já se promovem
candidatos a candidato…
O partido no poder,
preocupado com a vontade manifestada pelo seu líder, de não se recandidatar,
apressa-se a promover um jovem “delfim”, gestor de duvidosa qualidade, que
promete continuidade aos bem instalados.
Quanto à oposição,
na ausência de “ases” no baralho da sua comissão política, parece querer fazer
“bluff” com diminuto trunfo vindo de
um concelho vizinho. E quando estes casos se apresentarem como factos
consumados, a apreciação dos tavirenses já será tardia para a análise
consciente de quem será o derrotado. E este é sempre o próprio concelho.
A nossa terra
precisa, não só de um presidente activo, empreendedor e sério, com uma visão
objectiva de cidadania, como o teve Macário Correia, e, sobretudo, de uma
equipa de homens e mulheres que não sejam “marionetes” no meio dos jogos
políticos e económicos.
Porém, onde está
esta gente no seio dos partidos políticos da terra, que somente vegetam no
período das eleições?
Há, com
certeza, figuras públicas nesta cidade e neste concelho, que fugindo à
mediocridade partidária, têm as condições exigidas para servirem e dirigirem a
sua terra.
Se os partidos são
incapazes de reconhecer a sua falência representativa, que tenham a humildade
de o reconhecer. E se acham que os pergaminhos do “partido” são afectados por
procurarem esses tavirenses, façam-nos vir até eles.
Caso contrário não
sei se os tavirenses, recordando o que a Lei lhes
permite, se organizem num grupo de independentes, se apresentem como
alternativa à mediocridade estabelecida e façam surgir um novo D. Paio Peres
Correia.
Não somos de
opinião em solicitar o regresso dos “Correias” que nos deixaram. O seu
trabalho foi feito, foi reconhecido e ficou. Nós agradecemos, mas a continuidade
deles pertence ao futuro…
Mas que há muito
boa gente que pensa: “Volta Macário que estás perdoado”.
Ah, isso há!…
Este artigo ajusta-se à grande realidade que é hoje o nada fazer com a desculpa da crise, da falta de verbas e da contenção orçamental.
ResponderEliminarNo Poder tavirense esta "malta" socialista já cá esteve,andou a "encanar a perna à rã" e a tecer as malhas dos trampolins que os levaram a outros vôos. Agora voltaram e querem continuar a mesma políticos dos tachos para os amigos ("jobs for the boys"). E pouco se importam em retirar Tavira do mapa do desenvolvimento onde, com todos os defeitos e virtudes, os mandatos de Macário Correia a colocaram.
A bola, diria a iniciativa, está do lado do PSD de Tavira. Que, ou a joga a sério, ou sujeita-se a ser vencido em todos os "sets", de seguida, e nunca chegando ao menos a um "tie-break". Perderá o jogo ("game"), mas serão os tavirenses que perderão as suas hipóteses de uma boa escolha.
Cumprimentos e...continuem!
Florindo Serrano
Pois podem levá-lo de volta já hoje. Macário ainda não parou de fazer merda em Faro!
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