Páginas

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O PIOR CEGO, É O QUE NÃO QUER VER

Aí estamos nós a caminho de uma sociedade verdadeiramente socialista, seguindo os modelos mais tradicionalmente revolucionários do Século XIX. A velocidade e a dinâmica para acelerar o mais possível o "Processo Revolucionário Em Curso" (PREC, Século XXI), é evidente para toda a gente, menos para quem não quer ver. 

Estamos de novo na vanguarda da Europa......, o nosso destino, como povo, é sermos uma vanguarda, muito pobres mas sempre a liderar os grandes movimentos sociais, que essa gente dos países ricos não sabe conduzir.


Dêm-nos a "massa" que nós tratamos do resto, sem problema.....

O Serviço Nacional de Saúde é, e tem de ser o mais público possível, nos transportes as privatizações foram rapidamente revertidas, voltando portanto à esfera do Estado, os bancos, insistem o BE e o PCP, tem de ser públicos (nacionalizados talvez ???), e agora parece que a educação também, só pode ser pública, melhor, também pode, por enquanto, e transitoriamente ser privada.

Há muito que não via o Doutor Mário Nogueira, vi-o de novo hoje na TV a defender o "seu" ministro, e as suas medidas. Pareceu-me bem, e muito interessado em que o Estado contratasse/integrasse todos os professores e restantes trabalhadores que ficassem desempregados na sequência das novas alterações legislativas para o sector da educação. 

Está tudo no bom caminho, com as evidentes culpas para a direita radical e reaccionária, aliada do grande capital, que está "a conspirar e a impedir as esquerdas de terem sucesso nas suas medidas..", Catarina Martins "dixit".

A propriedade privada está já sob um ataque muito sub-reptício, os IMI's disfarçadamente a subir, o imposto sucessório já está em carteira pronto a saltar para a Imprensa Nacional (quem não tiver dinheiro para o pagar faz o quê ??.... fica sem o patrimônio ?? Talvez tenha de entregar ao Estado, não...??), será que se vão atrever a nacionalizar a terra e "disponibilizá-la a quem a trabalha" (atenção que não é dá-la....a terra é do Estado, é pública, não pode ser privada) ??

Social e politicamente, ou se é das "esquerdas", ou se é um proscrito, radical de direita, reaccionário, culturalmente subdesenvolvido, fascista, a caminho de a médio prazo poder mesmo ser proibido de exercer os direitos políticos, por ser antidemocrático. Esta última afirmação é só uma especulação que só o tempo poderá comprovar.

sábado, 7 de maio de 2016

CIDADANIA SAI DO SILÊNCIO

                                                                                                                          Luis Silva
Pacatamente sentados no nosso canto, ao qual nos remetemos há algum tempo,  assistimos, nos mais diversos órgãos de comunicação social (o que não deve ser nada barato...), a mais um episódio da nossa "democracia representativa", em que ninguém se sente representado, agora com um ilustre autarca Algarvio, que entre outras afirmações que me vou abster de comentar, afirmava "os Algarvios não querem a exploração do petróleo e gás natural, no Algarve.......".

Não queria acreditar, primeiro porque sou Algarvio e ninguém me perguntou nada sobre o tema, e depois porque, que eu saiba, também ninguém perguntou nada aos restantes Algarvios.

Quem mandatou o referido senhor para falar em nome dos Algarvios ? Os seus colegas autarcas ? E quem mandatou os referidos lideres autárquicos para falarem pelos seus concidadãos em matérias tão importantes e delicadas para a economia, desenvolvimento e progresso, de toda a população Nacional ?

Parece que foi uma plataforma denominada "Plataforma Algarve Livre do Petróleo" (PALP), a respeito da qual seria muito interessante saber, e dar pública notícia, de quem são os seus subscritores. Serão Algarvios ?
Parece ainda que, segundo o que o referido senhor anunciou na comunicação social Nacional, a plataforma PALP, vai levar este sentir (????) Algarvio às mais altas instâncias do Estado, com urgência, para impedir de imediato qualquer actividade de exploração, seja no "offshore", seja no "inshore" da região, recorrendo se necessário fôr às instâncias judiciais. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

PLATAFORMA ALGARVE LIVRE DE PETRÓLEO

                                                                                                           António Pereira
Tenho de voltar a este tema, porque seria má fé da minha parte se não desse, um pequeno que fosse, contributo para a actividade deste tão relevante, conhecedor e exigente grupo de cidadãos, acolitados por um escol de autarcas, visionários de um Algarve livre dessa peste negra, que toda a gente quer ver o mais longe possível da sua porta.

Aquela gente da Inglaterra, da Dinamarca, da Alemanha, da Holanda, da Bélgica, etc., etc., são loucos, incompetentes, totalmente desprovidos de qualquer sentido de responsabilidade, e de protecção do meio ambiente, senão vejamos a imagem que se segue.

    
A imagem não permite ver muito bem, mas representa a parte Sul do Mar do Norte (Costa de Inglaterra, da Bélgica, da Holanda, da Alemanha e da Dinamarca), e segundo a respectiva legenda cada ponto vermelho representa o centro de uma exploração de gás natural. É bonito não é ? Talvez uma Plataforma Mar do Norte Livre de Petróleo, e já agora, digo eu, também livre de gás natural ?

Eu proponho mesmo que emprestemos, a esses países atrasados, os nossos lidimos representantes autárquicos (não sei se dominam bem a língua do reino de Sua Majestade, mas julgo que não será relevante), representantes esses que tão presunçosa e arduamente tem defendido, aliás como é habitual, o nosso querido Algarve, contra esta praga que só nos quer prejudicar, e meterem na ordem naqueles países, a barbárie daquelas gentes, coordenando e dirigindo os necessários movimentos sociais para contestar (nós somos muito bons nestas matérias de contestação), a exploração dos recursos no Mar do Norte.

sexta-feira, 4 de março de 2016

SOMOS UM PAÍS POBRE....... SEM RECURSOS NATURAIS !!!!

                                                                                                             António Pereira
Eis o discurso oficial, "somos um país pobre, sem recursos naturais...." e portanto temos que nos limitar a uma total dependência externa, particularmente em recursos energéticos, em combustíveis fósseis, o que se constitui como o maior peso negativo para a nossa economia. 

Esta é aparentemente a grande mentira do poder político, que importa manter a todo o custo, não sabemos com que intenção, mas que aparentemente parece dever-se só à histórica ignorância da nossa classe política (sem excepções partidárias), a qual é aproveitada pelo já habitual grupo de "chico expertos" que mexe na sombra os cordelinhos, incógnitos, sem partido, sem pátria, sem bandeira, sem qualquer referência a não ser os próprios interesses. E a nossa classe política, auto convencida da sua importância (da esquerda, à direita), lá vai cantando e rindo "mamando" no Orçamento de Estado. Como questão curiosa, que reconhecemos como um pouco demagógico, quantos políticos se conhece estarem no desemprego ? Só se se portarem mal, ou seja se não se encarreirarem nos respectivos partidos.... mas são eles que decidem o subsidio de desemprego dos outros, claro. "Pimenta no rabinho dos outros, é refresco....", desculpem o plebeismo.

Sabe-se agora que afinal a nossa plataforma continental, ou seja no "offshore" Nacional, existem recursos naturais economicamente exploráveis, e pelos vistos até já, num dos casos, concessionada a sua exploração a uma empresa Espanhola a REPSOL, em consórcio com a empresa Alemã, RWE Dea AG, desde 2011. 

Entretanto parece que os alemães viram a confusão onde estavam metidos (!!!!) (uma metáfora: gente cheia de fome a quem se dá uma fatia de pão com manteiga, e a atira fora porque um estudo da Universidade Johns Hopkins divulgou um estudo em que a manteiga faz mal ao colesterol, por acaso até faz....então e a fominha ??), e os organizados e rigorosos alemães saíram, fugiram, foram-se embora dando lugar à PARPÙBLICA/PARTEX. (isto até parece uma história da aldeia Gaulesa do Asterix....... está tudo louco, com medo que o céu lhes caia em cima da cabeça)

 
                                Fonte: Expresso/SAPO

Foram concessionadas quatro áreas ao largo da costa do Algarve, de Quarteira, até à fronteira com Espanha sempre próximo do limite exterior do Mar Territorial, para além das 6 milhas, na área geomorfológica e geológica do Golfo de Cádis.