António Pereira
Eis o discurso oficial, "somos um país pobre, sem recursos naturais...." e portanto temos que nos limitar a uma total dependência externa, particularmente em recursos energéticos, em combustíveis fósseis, o que se constitui como o maior peso negativo para a nossa economia.
Esta é aparentemente a grande mentira do poder político, que importa manter a todo o custo, não sabemos com que intenção, mas que aparentemente parece dever-se só à histórica ignorância da nossa classe política (sem excepções partidárias), a qual é aproveitada pelo já habitual grupo de "chico expertos" que mexe na sombra os cordelinhos, incógnitos, sem partido, sem pátria, sem bandeira, sem qualquer referência a não ser os próprios interesses. E a nossa classe política, auto convencida da sua importância (da esquerda, à direita), lá vai cantando e rindo "mamando" no Orçamento de Estado. Como questão curiosa, que reconhecemos como um pouco demagógico, quantos políticos se conhece estarem no desemprego ? Só se se portarem mal, ou seja se não se encarreirarem nos respectivos partidos.... mas são eles que decidem o subsidio de desemprego dos outros, claro. "Pimenta no rabinho dos outros, é refresco....", desculpem o plebeismo.
Sabe-se agora que afinal a nossa plataforma continental, ou seja no "offshore" Nacional, existem recursos naturais economicamente exploráveis, e pelos vistos até já, num dos casos, concessionada a sua exploração a uma empresa Espanhola a REPSOL, em consórcio com a empresa Alemã, RWE Dea AG, desde 2011.
Entretanto parece que os alemães viram a confusão onde estavam metidos (!!!!) (uma metáfora: gente cheia de fome a quem se dá uma fatia de pão com manteiga, e a atira fora porque um estudo da Universidade Johns Hopkins divulgou um estudo em que a manteiga faz mal ao colesterol, por acaso até faz....então e a fominha ??), e os organizados e rigorosos alemães saíram, fugiram, foram-se embora dando lugar à PARPÙBLICA/PARTEX. (isto até parece uma história da aldeia Gaulesa do Asterix....... está tudo louco, com medo que o céu lhes caia em cima da cabeça)
Fonte: Expresso/SAPO
Foram concessionadas quatro áreas ao largo da costa do Algarve, de Quarteira, até à fronteira com Espanha sempre próximo do limite exterior do Mar Territorial, para além das 6 milhas, na área geomorfológica e geológica do Golfo de Cádis.