por Prudêncio Matias
Todos aqueles que,
como eu, leram ou visionaram, em televisão, a notícia sobre o “funeral de
Portugal” em Guimarães devem ter ficado curiosos.
Curiosos porque os
meios de comunicação de social, inicialmente, não deixaram grandes pormenores
acerca do que se tratava.
Outros, mais atentos,
repararam depois que algumas imagens divulgadas incluíam a presença, em alas,
junto do suposto caixão, de elementos na GNR.
Pensaram os mais
crédulos de que se tratava de actores vestidos com fardas semelhantes àquela
força militarizada.
Funeral de Portugal?
Com caixão no formato do nosso País? Com carpideiras num despropositado
alarido?
Péssimo gosto, em
ausência quase total de bom senso. O que seria mínimo se não figurasse como parte
integrante das acções do Guimarães, capital europeia da cultura. E logo
a cidade que foi berço da nacionalidade.