por: Luís Costa Silva
Não, porque não
seja rigoroso para com os funcionários aos quais exige, e muito bem, que
prestem os serviços que lhe são pagos pelo erário público, não pelo seu
empenho, e disponibilidade pessoal para o trabalho, o qual começa por impor a
si próprio, não pelo seu dinamismo executório, muitas das vezes assente em
meras opiniões e duvidosas estratégias pessoais, não pela sua experiência
politica, nem pela sua, por si tão propalada honestidade pessoal, até hoje muito
falada, mas nunca por ninguém posta objectivamente em causa, mas sim pelos seus
truques e tiques de pequeno ditador, do quero, posso e mando, incapaz de se
rodear de equipas que possam pôr minimamente em causa, mesmo que seja a bem do interesse
público, as suas visões, opiniões e projectos.
Mais tarde ou mais
cedo o seu perfil de eucalipto, secando tudo à sua volta, teria de conduzir ao
que conduziu.
Por muito eficaz
que a sua intervenção possa ser, ela não está nem pode estar acima da lei, essa
vertigem do poder tem limites que não podem ser obliterados qualquer que seja a
circunstancia.