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sábado, 21 de abril de 2012

AH!... GRANDE IRINA


A bela Irina Shayk cresceu numa família pobre, como tantos milhões de crianças. Vivia numa pequena aldeia da Rússia e tratava do jardim todos os dias. No início da sua carreira, muito difícil, ela não tinha dinheiro nem para comer.
Quem pode deixar de respeitar estas suas palavras? É sempre de admirar alguém que se ergue da pobreza e conquista o estrelato do Mundo.
Nem todos nascem acompanhados dessa sua "estrelinha". Mais de metade do mundo nasce pobre, vive pobre e morre, por vezes, mais pobre.
Mas esta menina teve a dita de sair de um berço proletário e, com o esbelto corpo que Deus lhe deu, de se guindar às passarelles mundiais da moda e dormir nas luxuosas alcovas dos grandes hotéis marcados por constelações de brilhantes estrelas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"RACISMO ENTRE SOLÍPEDES ?"


Cavalo
Pertencem os dois à família dos solípedes, ambos mamam, não têm dedos, apenas um casco em cada pata.
Um é conhecido por cavalo e o outro por burro.
O primeiro é um equídeo de grande porte, cauda e crina longas, cabeça relativamente pequena e orelhas curtas. Dá pelos nomes de alazão e garanhão. Por tudo isto dizem que é um animal nobre e inteligente.
O segundo, um quadrúpede híbrido, estéril, de menor tamanho e orelhas longas, conhecido por jumento, asno, jegue e jerico, nascido apenas para trabalhar, é considerado teimoso e estúpido, ao ponto de emprestar o seu nome a certos homens.

Burro
Estas características levaram a que os humanos tivessem criado um acentuado "racismo" entre estes dois "irmãos" solípedes, privilegiando um em detrimento do outro.
A isto poderemos chamar racismo "solipedesco".
Os cavalos exibem-se em rodeos, touradas, desfiles, concursos, e são aplaudidos. Os burros carregam grandes pesos sobre o lombo e levam vergastadas quando teimam em não andar.
Enquanto os privilegiados vivem em estábulos ou cavalariças e comem cenouras e maças, os desprotegidos dormem em cabanas ou telheiros e ruminam palha.
É verdade que por tudo isto também passam os humanos...

NOTICIAS DA PETIÇÃO PÚBLICA…. PORTO DE PESCA DE TAVIRA


Na impossibilidade do contacto directo com os subscritores da Petição Pública para a Construção do Porto de Pesca de Tavira, o nosso conterrâneo que lançou a referida petição na internet, veio-nos agora solicitar a divulgação da informação relativa à sua evolução, nomeadamente quanto ao número dos seus subscritores, bem como a atenção de darmos notícia do seu agradecimento ao “nosso blogue”, e ainda do sucesso até agora atingido por esta iniciativa, não tanto pelo número de adesões/subscrições até agora verificadas, 346 às 16:00 de hoje dia 20 de Abril, mas pelo que elas significam em termos da participação directa e da cidadania que tão adormecida anda nesta nossa sociedade.
Os subscritores
Permitam-nos agora que coloquemos nós à disposição do referido conterrâneo este “nosso blogue” para acompanhar a sua tempestiva iniciativa, mantendo os respectivos subscritores informados, através das nossas notícias, das várias fases que se seguirão para a sua concretização e posterior entrega a quem de direito.
Divulguem-nos e façam como nós força para que esta petição pública, como queremos, possa ter o maior sucesso a bem da nossa terra, Tavira.
Reiteramos que para nós, Tavirenses são todos aqueles, que nascidos ou não em Tavira, gostam como nós desta nossa Veneza Algarvia.   

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PENSAR TAVIRA……... UMA REFLEXÃO (3.ª Parte)


Os anos sessenta. Os loucos anos sessenta, da mini-saia, do Rock & Roll, do Twist, do “make love not war”, do movimento Beatnick, dos Beatles, dos movimentos sociais como a Primavera de Praga de 1968, e das lutas estudantis que se acabariam por decantar no Maio de 68 na Sorbonne, em França,e que em Portugal se iniciaram em Coimbra em 1962, fizeram desta década uma referência na evolução do mundo ocidental, em plena era bipolar entre as potencias que na altura se confrontavam no auge da Guerra Fria, a URSS e os EUA.
A guerra do Vietname, no Sueste Asiático e porque não a nossa guerra em África foram momentos marcantes dos conflitos que atravessaram esta tão rica e determinante década do Século passado.
E Tavira? Tavira, recolhendo os ritmos e ecos de tudo o acima referido, assiste no início da década de sessenta à chegada de milhares de militares para frequentarem o Curso de Sargentos Milicianos, no nosso quartel à altura convertido no CISMI (Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria), a caminho da guerra em África, na Guiné, em Angola e em Moçambique.

NÃO HÁ "TINTA"...PARA A TINTA?


Eu não sei a quem pertence a obrigação de zelar pela conservação e pintura dos bens públicos citadinos.
Por isso reconheço, desde já, a minha penitência de transeunte ignorante, mas atento peão citadino, pedindo mil desculpas por este reparo, direito alienável de quem está em dia com o seu IRS, IMI e IVA, e não discute os constantes aumentos de gasolina, gás e outros supérfluos bens, já considerados privilégios burgueses.
Portanto não sei se os visados serão os serviços camarários, orientados pela directa batuta do seu executivo, ou esses eficientes, competentes, zelosos, cuidadosos, beneméritos e bem equipados e motorizados serviços da "Tavira Verde".
Seja como for, o meu húmilde reparo e a minha limacídea opinião são avalizadas pelo rectângulo de papel que deixei na "urna" nas últimas eleições autárquicas.
Mas vamos ao assunto em causa. A pintura dos nossos pertences municipais.
"Das duas três", como diz o Povo. Ou os tais responsáveis não têm já dinheiro para comprar tinta, já não há firma que lhes dê mais crédito ou então são alérgicos às pinturas.
Para além de edifícios, torre do relógio, candeeiros e bancos (de madeira como os da Praça da República), carecidos de "roupagem" e visual limpos, o estado das grades de ferro que marginam o rio Gilão e a Ponte Nova, estão tão carecidos de pintura, que parecem atacados de grave epidemia de varíola.
Realmente a saúde está a tornar-se um problema, sobretudo quando se trata da "saúde" do nosso património público.

terça-feira, 17 de abril de 2012

PARTICIPAÇÃO ACTIVA, CIDADANIA… PELA NOSSA TERRA, TAVIRA.



Como poderão constatar pelo número de visitas ao nosso (vosso) blogue, assim como pela imagem relativa às estatísticas que se junta, o sucesso tem sido até agora totalmente alcançado.
O que nos falta então? Falta-nos a vossa participação, a participação dos nossos leitores e seguidores, e de quem gosta da nossa cidade.
Queremos contar convosco, queremos a vossa participação e intervenção, que poderão concretizar através do nosso correio electrónico pensartavira@gmail.com.
Enviem-nos os vossos textos (máximo de 2.000 palavras), com duas fotos ou imagens quando possível. 
As sugestões para a melhor gestão do blogue também serão bem vindas e ponderadas.
Esta é uma iniciativa cívica nossa, de todos os tavirenses, não serve a ninguém em particular e nem se deixa subjugar a qualquer tipo de interesse, sendo o conteúdo das suas mensagens da inteira responsabilidade dos seus autores.
Participem, façam também ouvir a vossa voz a favor de Tavira, a cidade conta com todos nós.

AS RUAS DA MINHA CIDADE

Rua José Pires Padinha

Quem se vê forçado a atravessar Tavira num veículo de quatro rodas, verifica que o piso está mesmo muito ondulado. Se não são os buracos, são os arranjos tipo remendo sobre remendo.
Assim, as irregularidades do piso provocam saltos e ressaltos e quem “paga as favas” são, não apenas a coluna dos ocupantes, como também os componentes do veículo. De tal forma que o Zé Pagante se vê forçado a gastar mais dinheiro, com a substituição de amortecedores, pneus, jantes e sei lá que mais.

PORTO DE PESCA, PRIMEIRO PASSO………. UMA PETIÇÃO PUBLICA



Uma luz ao fundo do túnel, a cidadania, um nosso conterrâneo lançou na internet uma Petição Publica para a defesa da construção do Porto de Pesca de Tavira e, através de correio electrónico, solicitou-nos a sua divulgação.
Um dos nossos colaboradores já tinha abordado esta matéria e não podíamos deixar de apoiar esta iniciativa que acima de tudo é, como referido no início, um acto de cidadania.
Adiram e subscrevam, nós individualmente já o fizemos, Tavira agradece e o futuro também. 


Nota: Como poderão constatar é surpreendentemente agradável e importante a adesão que o nosso conterrâneo já conseguiu.
 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

ONDE PARAM O GUIÃO E A CARAVELA DO COMPROMISSO MARÍTIMO DE TAVIRA?


Edifício do Compromisso
A propósito do escrito do nosso colega Orlando Lima, sobre a Igreja de Nossa Senhora das Ondas, é oportuno referir que não é, somente, a recuperação da Igreja das Ondas que está em causa.
Outros factos de que foi alvo, também, o edifício do Compromisso Marítimo, que está anexo ao Templo, merecem sérias reflexões dos tavirenses e, sobretudo, dos pescadores, os mais directos lesados pela anexação do seu património pela Segurança Social, após o 25 de Abril.
Referimo-nos ao desaparecimento de alguns valores patrimoniais, cujo paradeiro deixou de ser conhecido dos seus legítimos depositários, sobretudo duas peças de grande interesse histórico, que ao tempo eram guardadas neste edifício.
Guião desaparecido
Como património desta Igreja e do Compromisso Marítimo, existiam dois preciosos tesouros que, ao que consta, foram levados para fora de Tavira. Eram eles um notável estandarte ou guião, de seda escarlate, com as armas reais bordadas a ouro e cravejado de pedraria, que outrora figurava nas procissões promovidas pelos pescadores da cidade; e uma linda caravela, considerada uma relíquia do Compromisso Marítimo de Tavira.
Eram duas peças que mereciam hoje fazerem parte do Museu da Cidade, e que com boa vontade se poderá saber onde elas param.

OBRAS NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS ONDAS

Igreja em obra

A Igreja de Nossa Senhora das Ondas ou dos Mareantes, igualmente conhecida por Ermida de São Pedro Gonçalves Telo, está finalmente a ser recuperada.
Estas obras, que desde há muito eram necessárias, uma vez que o belo altar-mor da igreja e todas as preciosidades que esta encerra, estavam a ser deterioradas pelo abandono e pela carência dos telhados que deixavam passar a chuva que chegou a fazer alguns prejuízos.
O movimento para a recuperação da Igreja verificou-se ainda na última legislatura do Engº. Macário Correia, nas só agora o novo Executivo teve oportunidade de levar o projecto a bom termo.
A antiga Igreja do Compromisso Marítimo, como era igualmente conhecida, terá tido origem que remota ao reinado de D. Manuel I, no Século XVI e, possivelmente, foi construída pela mão do mestre pedreiro André Pilarte, residente em Tavira, construtor igualmente da Igreja da Misericórdia.

domingo, 15 de abril de 2012

PENSAR TAVIRA um Blogue de Sucesso

Com poucos dias de existência o nosso Blogue parece caminhar para um trabalho com excelente aceitação.
Numa só semana fomos já visualizados por 536 Amigos, com especial referência para 33 da Rússia e 17 da Alemanha, e outros tantos dos Estados Unidos, Brasil e Reino Unido.
Prometemos continuar diariamente com o nosso Programa.

ESTRADA 125 UMA "PICADA" NO ALGARVE

     Confesso que cheguei a pensar que rodava novamente numa  picada em estradas de Angola.
     Seguia muito calmamente na rodovia 125, no trajecto que vai de Tavira para Vila Real de Santo António, quando ao passar em Vila Nova de Cacela e até à Praia Verde, me vi confrontado com centenas e centenas de buracos no caminho, obrigando-me aos ziguezagues com a viatura e na contingência de ficar empenado na berma, como algumas vezes me aconteceu nas estradas africanas.
     Mas será possível que isto esteja a acontecer no Algarve, na região mais turística de Portugal? Com um movimento cada vez mais acentuado de viaturas de e para Espanha, que evitam as inconstitucionais portagens do troço nascente da Via do Infante?
     É evidente que os responsáveis que levaram as estruturas desta Região a este caos, o "jamais", o pinóquio, o beicinho, e quejandas, e que deixaram o Algarve, a "galinha dos ovos de ouro" do turismo nacional num estado doentio, tão depauperada por uma diarreia tão grande que, em vez de ovos de ouro, o galináceo passou a atirar cá para fora outra substância menos rica.
     Quem nos poderá salvar? Só o deputado João Soares. Mas para isso é preciso que ele vá estagiar uns tempos para a Ilha da Madeira, para aprender com o Alberto João, como se defendem os interesses de uma região, que o rapaz de diamante diz representar na Assembleia da República, nos dias em que recebe o vencimento.

                                                                           Raul Viegas

PRINCESA DA DEMAGOGIA

Antigamente, no dito tempo da outra "senhora", mas também numa época em que os portugueses viviam as privações económicas e alimentares, como consequência da II Grande Guerra Mundial, também existia a caridade por vaidade.
Senhoras bem, que marcavam a elite de então, envolvidas em fabulosos casacos de "astracã", reuniam-se em iluminados "chás" e, perante pratadas de especiarias, recolhiam dádivas para alimentar as famintas vítimas da pobreza de então.
Nada como matar a fome dos outros, depois das nossas barrigas cheias...
Pois hoje também aqui existem casos dessa proletária beneficência, oriunda dos seguidores da nova doutrina de Cristo.
Uma rica "princesa", levando atrás o seu fabuloso guarda-roupa saído das mãos dos melhores costureiros de Lisboa e de Paris, anda por África, apoiada pelos milhões que recebe da RTP (o que quer dizer do erário público português), a espalhar caridade (com beijos e abraços), entre as esfarrapadas crianças negras, a quem ela chama "príncipes do nada".
Que hipocrisia alimentam certas figuras da telenovela lisboeta, capital de um império decadente com a riqueza de uns e a pobreza moral de outros...
                                                                                                    

                                                                Ambrósio Antunes