Eu não sei a quem pertence a obrigação de zelar pela conservação e pintura dos bens públicos citadinos.
Por isso reconheço, desde já, a minha penitência de transeunte ignorante, mas atento peão citadino, pedindo mil desculpas por este reparo, direito alienável de quem está em dia com o seu IRS, IMI e IVA, e não discute os constantes aumentos de gasolina, gás e outros supérfluos bens, já considerados privilégios burgueses.
Portanto não sei se os visados serão os serviços camarários, orientados pela directa batuta do seu executivo, ou esses eficientes, competentes, zelosos, cuidadosos, beneméritos e bem equipados e motorizados serviços da "Tavira Verde".
Seja como for, o meu húmilde reparo e a minha limacídea opinião são avalizadas pelo rectângulo de papel que deixei na "urna" nas últimas eleições autárquicas.
Mas vamos ao assunto em causa. A pintura dos nossos pertences municipais.
"Das duas três", como diz o Povo. Ou os tais responsáveis não têm já dinheiro para comprar tinta, já não há firma que lhes dê mais crédito ou então são alérgicos às pinturas.
Para além de edifícios, torre do relógio, candeeiros e bancos (de madeira como os da Praça da República), carecidos de "roupagem" e visual limpos, o estado das grades de ferro que marginam o rio Gilão e a Ponte Nova, estão tão carecidos de pintura, que parecem atacados de grave epidemia de varíola.
Realmente a saúde está a tornar-se um problema, sobretudo quando se trata da "saúde" do nosso património público.
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