por Prudêncio Matias
Os
ânimos andam alvoroçados por esse País fora. E o caso não é para menos, dado o
exagero dos impostos em geral e dos cortes em pensões de reforma ou de
aposentação.
Televisões, as tribunas dos "fala-barato" |
Mas
não posso estar com aquelas figuras importantes que não dão soluções, mas que a toda a hora debitam as suas lamurias acerca
do futuro próximo da bolsa dos portugueses.
É que a maior parte desses “profetas da desgraça”, Professor Marcelo incluído,
são senhores de muitos empregos ou de muitas benesses, a que acrescem os
comentários pagos a “peso de oiro”, nos diversos órgãos de comunicação social.
Queixam-se
de “barriga cheia”, mas eles, que acumulam funções e vencimentos, não abdicam
dos cargos de comentadores, a favor de outros, entre os milhares de
desempregados que por aí temos, alguns bem qualificados.
Para eles, qual
é a alternativa?
Suspender
os empréstimos externos? Sair do euro? Não pagar a dívida?
Quem
pagaria aos senhores deputados, aos sindicalistas que não trabalham, aos
pensionistas, aos reformados? Quem suportaria as frequentes greves e os
prejuízos dos transportes públicos? Quem alimentaria essa incontrolada máquina
despesista do Estado?