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sábado, 14 de abril de 2012

ACESSO QUATRO ÁGUAS… UM PROBLEMA… UMA IDEIA



Voltamos de novo ao tema problemático dos acessos às Quatro Águas e consequentemente à Ilha de Tavira, as soluções não serão muitas face, quer à natureza da área envolvente, um parque natural, quer à elevada procura sazonal da referida ilha.
Entendemos ser imprescindível efectuar um estudo aprofundado da situação (número de viaturas, número de utentes das embarcações de transporte fluvial/dia ao longo da época alta, espaços disponíveis nas Quatro Águas, deslocalização dos depósitos da exploração das areias, aumento das áreas de fundeadouro e estacionamento das embarcações de recreio, requalificação e redimensionamento dos cais de embarque e desembarque, etc., etc.), o que não nos impede no entanto de reflectir sobre a situação, e de ter ideias a serem eventualmente avaliadas à luz do referido estudo.
Uma primeira opinião nossa passa por estabelecer uma restrição quase total do acesso de viaturas às Quatro Águas, criando soluções de transporte alternativas eficazes e que satisfaçam os requisitos de utilização qualificada daquele espaço. Esta restrição poderia passar por uma contagem do número de carros que entram na estrada e na área das Quatro Águas e o número de carros que saem, controle este electrónico e ligado a um sistema semafórico a implantar, no inicio do futuro acesso, junto ao estacionamento do Mercado Novo, interditando assim o numero de viaturas na área para além dos espaços e lugares disponíveis.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O (finado) Programa ALLGARVE e as idéias intrusas


 Talvez seja eu o estúpido, por nunca ter percebido por que razão o famigerado programa que se supunha de animação e turística projecção do Algarve, deu uma designação deturpada do termo Algarve.
Mantê-lo é que teria sido aconselhável. Porque ele corresponde a um destino apregoado em todo o mundo e como tal reconhecido. Numa alteração que terá, afinal, baralhado os operadores turísticos que se perguntariam: - Afinal é Algarve, ou Allgarve?

UM HOMEM, UM ALCOUTENEJO, UM ALGARVIO

Perante o estado calamitoso em que se encontram as finanças das autarquias, por todo o país, e, em particular, as Câmaras algarvias, confirma-se o velho provérbio que: "Não há regra sem excepção".
E esta excepção, esta ténue luz que brilha no túnel negro em que se asfixiam os presidentes das nossas edilidades, vem de uma pequena, simples, mas honrada Câmara do Nordeste Algarvio.
O Município de Alcoutim, que acaba de aprovar o Relatório de Gestão, regista uma receita superior à despesa, o que lhe permite apresentar um saldo final positivo de um milhão de euros.
Como se verifica então este milagre? O seu executivo lançou mais impostos? Não fez obras necessárias? Cortou na saúde, na educação, nas estradas, no bem estar da população?
Nada disso.
"Realizamos a transição do ano sem qualquer dívida a fornecedores ou empreiteiros"... "Tudo se resume a uma gestão muito cuidada de dinheiros públicos, só se realizando obra quando há verba"!
Esta a garantia dada pelo Presidente da Câmara Municipal de Alcoutim.

PENSAR TAVIRA……... UMA REFLEXÃO (2.ª Parte)

Conferência Bretton Woods 1944
A década de cinquenta do Século passado, saída do fim da Segunda Guerra Mundial, da criação das Nações Unidas, dos Acordos de Bretton Woods, que criaram o sistema financeiro internacional, da criação em 1951 da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (abreviada pelas iniciais CECA), preconizadora da actual União Europeia, da vulgarização da caixa mágica, a televisão, é a década em que se iniciaram os processos e movimentos que irão moldar todo o final do século XX e as actuais primeira e segunda década do Século XXI.
São processos com dimensão mundial, mas a que a nossa realidade Nacional não se conseguiu furtar. O fim dos impérios coloniais, o processo que conduziu à invasão da Índia e ao inicio da guerra em África, que se prolongaria por mais de treze anos, até ao 25 de Abril de 1974.
E Tavira? Como já referido na anterior crónica, uma comunidade equilibrada que vai sofrer, durante toda a década, uma primeira quebra económica, a entrada em crise da indústria de produção de sal.
Salina tradicional
A exploração tradicional das salinas, com utilização intensiva de mão-de-obra e respectivos custos em crescendo, acrescida de uma forte quebra na procura, derivada do já referido surgimento e divulgação da conservação dos alimentos pelo frio, inviabiliza a sua exploração e conduz ao abandono de muitas salinas do salgado de Tavira, sendo que a sua exploração só irá ser retomada nas décadas seguintes, agora em moldes industriais.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

ABRIU A CORRIDA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DE TAVIRA?

José Estevens                   Elsa Cordeiro                       Luís Gomes



Também falamos de política porque esta coisa de cozinhar o poder nas costas dos tavirenses já começa a ser irritante.
Longe estão ainda as eleições autárquicas, no entanto já para aí andam os maçónicos do costume a colarem-se a esta ou àquela figura, que lhe dê garantia de uma proximidade ao poder.
Segundo rumores, arrastados pelas aragens mafiosas das águas do Gilão, a Concelhia de Tavira do PSD está a ser pressionada para apoiar a candidatura de José Estevens, actual autarca de Castro Marim, para a Câmara desta cidade, nas próximas eleições de 2013.
Sabe-se mesmo de uma reunião secreta, entre Luís Gomes, Presidente da Distrital do PSD e José Estevens, com a deputada Elsa Cordeiro, presidente da concelhia tavirense.
É caso para dizer: "Tenham calma e juízo, porque já basta de burrice...".


NASCER DO SOL EM TAVIRA - QUATRO ÁGUAS


quarta-feira, 11 de abril de 2012

PENSAR TAVIRA……... UMA REFLEXÃO (1.ª Parte)


Estávamos na década de cinquenta do Século passado. Tavira era uma comunidade activa, com quatro armações para a captura de atum, uma fábrica de moagem, várias fábricas de conservas, duas das quais com alguma dimensão (a J.J. Celorico Palma e a Balsense), um salgado, único em dimensão em todo o Algarve, e com uma produção de sal muito relevante no todo Nacional, uma cooperativa que produzia um vinho de elevada e reconhecida qualidade, uma cooperativa de produtores de azeite, um comércio de frutos secos relevante, particularmente de alfarroba, figo e amêndoa, uma agricultura que para alem das afamadas laranjas, produzia hortícolas frescos que abasteciam e tornavam auto suficiente o mercado local.
Salgado de Tavira

Era toda esta actividade económica centrada na cidade, já para não falar nas áreas não urbanas do concelho, um mundo rural que com muito labor se desenvolvia dia a dia, e que alimentava um comércio local estável e sustentável.

Uma comunidade com problemas de distribuição de riqueza pelas classes mais necessitadas, mas produtiva, activa e com um forte sentido comunitário e de identidade que se materializava nos diferentes mecanismos de apoio social não formal ou institucionalmente estabelecidos, para além da Misericórdia, da Casa dos Pescadores, das irmandades, e do Montepio Artístico Tavirense, entre outras instituições com uma forte componente assistencialista. Uma comunidade produtiva e economicamente sustentável.

O que se passou então, desde essa altura?

EFEMÉRIDES DE TAVIRA


Ano de 1412 (Há  6 Séculos)
* El-rei D. João I permite  que os navios estrangeiros que venham a Tavira carregar mercadorias, sejam seguros, assim como as suas cargas.

Ano de 1512 (Há 5 Séculos)
* Por haver em Tavira uma só Estalagem, o que se tornava insuficiente para o movimento de viajantes que passavam por esta cidade, permite-se que se abra outra e quantas mais forem necessárias.

Ano de 1612 (Há 4 Séculos)
*Neste ano já existia um Relógio na Torre da Igreja de Santa Maria.

Ano de 1712 (Há 3 Séculos)
*Neste ano o Convento de São Francisco albergava 40 frades. O padre António Carvalho da Costa editou a "Corografia Portuguesa", afirmando nela que o Convento de São Francisco foi edificado onde era o celeiro dos mouros.

Ano de 1812 (Há 2 Séculos)
*Este foi um mau ano agrícola em Tavira, pois a maioria das sementeiras não deram colheita. O trigo chegou a valer 2.400 réis o alqueire e um alqueire de feijão custava 2.600 réis.

Ano de 1912 (Há um Século)
*Faleceu em Tavira António Joaquim Peres, abastado proprietário, sogro do Dr. António Fernandes Pires Padinha, primeiro Presidente da Câmara da era Republicana.

Ano de 2012 (06 de Abril)
*Nasceu o Blogue PENSAR TAVIRA, que se propõe ser um porta-voz na defesa dos interesses desta cidade.

Para tal pedimos a sua ajuda, indicando-o aos vossos amigos:

                  "browser"      -     PENSAR TAVIRA
                  "link"             -     http://pensartavira.blogspot.com/

O BOM LADRÃO

O Algarve é um paraíso, mas não somente para o turismo de laser.
Ao que parece o crime está a tornar-se, nesta Região, uma prática de tão grande reconhecimento e impunidade que qualquer dia começa a aparecer por todo o mundo o slogan: "Vá roubar para o Algarve porque é mais seguro".
A notícia hoje publicada pelo CM é prova disso mesmo.
Um "senhor" gatuno fez dois assaltos num só dia a residências em Albufeira e, apesar de ser um habilidoso profissional do "gamanço", já com cadastro ajeitado num dos pratos desequilibrados da Balança da Justiça, foi libertado por uma juíza do Tribunal de Portimão.
Ora vejam a notícia:
"JUÍZA LIBERTA LADRÃO DE CASAS REINCIDENTE - Um homem suspeito de dezenas de furtos a casas e com vários processos em tribunal pelo mesmo tipo de crime foi libertado por uma juíza depois de mais dois assltos a moradias, em Albufeira.
Ao que o CM apurou, o indivíduo foi detido pela GNR após ser reconhecido por testemunhas de um assalto a moradia, na quinta.feira. É suspeito de ter feito um outro furto no mesmo dia. Foi ouvido por uma juíza de turno do Tribunal de Portimão e, apesar de ser reincidente, foi libertado."
Não haverá aqui no Algarve algum partido político que o queira incluir nas suas listas para as próximas eleições autárquicas?
                                                                         Orlando Lima

terça-feira, 10 de abril de 2012

A PONTE VAI CAIR?... QUANDO?


Não caiu. Oxalá não caia. Mas, e se cair? A quem iremos pedir responsabilidades?
Há já alguns bons anos, quando uma enorme cheia que provocou a deslocação de um dos contentores de uma obra efectuada a montante do rio, foi parcialmente destruída a velha Ponte Romana.
O centro da cidade viu-se isolado da parte norte e a solução foi recorrer às Forças Armadas, mais propriamente ao Exército, que em poucos dias montou uma ponte provisória, para que a cidade continuasse "abraçada".
Só que de provisória passou a definitiva. E de estrutura de segunda-mão, rápido atingiu o estatuto de "terceira-idade", ferrugenta, esburacada, débil e perigosa.

PERIGO PÚBLICO NA MARGEM ESQUERDA DO RIO GILÃO...??


 
Apesar do esforço de recuperação de edifícios que se sente e se vê na zona histórica de Tavira, particularmente conduzida pela comunidade estrangeira que tem vindo a adquirir a maioria dos edifícios, muitos dos quais apresentavam já algum estado de degradação, continuam no entanto a existir situações para as quais não podemos deixar de chamar a atenção.
É o caso do prédio com a porta n.º 24 da Rua Jacques Pessoa, que se apresenta num estado de degradação avançada, o qual pode mesmo pôr em causa a segurança dos transeuntes, já para não falar dos frequentadores de uma esplanada existente no passeio que lhe é fronteiro.
Julgamos ser de apelar aos poderes públicos no sentido de acudir à referida situação, antes que possa acontecer algum lamentável acidente.
A solução passará no nosso entender por algum tipo de acordo entre os proprietários e a autarquia, que, defendendo o interesse privado dos proprietários, proteja o interesse público que é a segurança dos cidadãos.

                                                                     Luís Costa Silva

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BATALHA DE LA LYS
9 de Abril de 1918


Tavira comemorou hoje, dia 9 de Abril de 2012, o 94º aniversário da Batalha de La Lys, da I Grande Guerra Mundial, na qual esteve presente um Batalhão do Regimento de Infantaria de Tavira.
Entidades oficiais, a que se juntou uma Força Militar do Regimento de Infantaria 1, destacado nesta cidade, prestaram homenagem aos Mortos deste conflito e das Guerras do Ultramar, junto ao Monumento da Praça da República, onde depositaram flores.

COLABORE PARA O DESENVOLVIMENTO DE TAVIRA

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PENSAR TAVIRA

 pensartavira@gmail.com

A ILHA DE TAVIRA UM PROBLEMA OU A NOSSA SALVAÇÃO?


Mais um fim-de-semana de Páscoa que termina, mais um encontro de juventude na Ilha de Tavira, com milhares de jovens de várias nacionalidades, e lá temos o eterno problema dos acessos à ilha e do estacionamento de viaturas, que estacionados a um lado e a outro da estrada das Quatro Águas já chegam praticamente à antiga fábrica de conservas Tavirense.
Não terá chegado a altura de reflectir? De se fazer uma abordagem integrada e competente à problemática dos acessos à Ilha de Tavira?
Fila para o barco da ilha, na cidade, no Verão 2011
Sabemos estarem em curso algumas iniciativas nesta matéria através do POLIS da Ria Formosa, agora amputado do seu braço operacional a Parque EXPO, abordagens estas dirigidas à requalificação dos cais de embarque de e para a ilha, ordenamento da área das Quatro Águas e da própria área construída na ilha. Bem hajam os referidos trabalhos.
Mas e os estacionamentos face à cada vez maior procura? E as embarcações para transporte de pessoas? São retiradas as embarcações de Tavira para Faro, em plena época alta, pois o concessionário ficou também com a concessão do acesso à Ilha Deserta.