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segunda-feira, 9 de abril de 2012

A ILHA DE TAVIRA UM PROBLEMA OU A NOSSA SALVAÇÃO?


Mais um fim-de-semana de Páscoa que termina, mais um encontro de juventude na Ilha de Tavira, com milhares de jovens de várias nacionalidades, e lá temos o eterno problema dos acessos à ilha e do estacionamento de viaturas, que estacionados a um lado e a outro da estrada das Quatro Águas já chegam praticamente à antiga fábrica de conservas Tavirense.
Não terá chegado a altura de reflectir? De se fazer uma abordagem integrada e competente à problemática dos acessos à Ilha de Tavira?
Fila para o barco da ilha, na cidade, no Verão 2011
Sabemos estarem em curso algumas iniciativas nesta matéria através do POLIS da Ria Formosa, agora amputado do seu braço operacional a Parque EXPO, abordagens estas dirigidas à requalificação dos cais de embarque de e para a ilha, ordenamento da área das Quatro Águas e da própria área construída na ilha. Bem hajam os referidos trabalhos.
Mas e os estacionamentos face à cada vez maior procura? E as embarcações para transporte de pessoas? São retiradas as embarcações de Tavira para Faro, em plena época alta, pois o concessionário ficou também com a concessão do acesso à Ilha Deserta.

Estamos perante um muito complexo problema cuja solução, no mínimo minimizadora da situação, urge ser encontrada a bem do desenvolvimento económico da nossa terra.
O surto de construção efectuada em torno de Tavira, na última década, agravou drasticamente a situação, sem se terem projectado as necessárias soluções e infra-estruturas, ficando assim comprometidas as necessárias acessibilidades.
Importa agora arrepiar caminho e efectuar um estudo multidisciplinar, competente e aberto à discussão pública, a ser conduzido por entidade tecnicamente reconhecida, competente e independente, a prazo limitado, tendo todos nós a noção que a solução acabará sempre por colidir com alguns interesses instalados.
Vamos pressionar civicamente os nossos autarcas para olharem estrategicamente para um dos melhores, e quase único, recursos ambientais do nosso concelho, a Ilha de Tavira, a qual em conjunto com o Rio Gilão, que através do seu ordenamento, requalificação e usos equilibrados, se poderão constituir como parte central de uma estratégia para a nossa salvação económica, enquanto comunidade. 

                                                          Luís Costa Silva      

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