Por
Lopes Sabino
Entre os slogan’s que ilustram os cartazes da
pré-campanha já instalados nos locais estratégicos, ressalta aquele em que o
candidato do PS, Jorge Botelho anuncia pomposa CONTINUIDADE…
O nosso pensamento
interroga-se quanto a esse tipo de promessa.
Esta continuidade
será o quê?:
- Será o prolongamento do “far-niente” que se
instalou na atividade municipal?
- O permanente
adiar de toda e qualquer solução sob o álibi da ausência verbas?
- Ou a falta de
estratégia que vai dificultando, ou mesmo contrariando, alguns projetos, aqueles que não interessam a certos grupos, na fundamentalista desculpa de "zona histórica, mesmo que visem a melhoria do degradado parque urbanístico?
- Ou será o
silêncio do executivo municipal quando questionado sobre qualquer situação, seja
de natureza pública ou de natureza privada?
- Em vez da sua
drástica diminuição, por desnecessária, será ainda a continuidade da criação de
lugares dirigentes para os amigos, conhecidos e camaradas de partido?
Difícil, portanto,
de perceber, que continuidade prevê o candidato estabelecer para os seus
desejados quatro anos de mandato.
Se o Executivo que
se propõe liderar está focado no repetir a sua atuação cinzenta do ser e não ser, do prometer e não cumprir, do não responder para não comprometer, ou do adiar
eternamente o salto para fora da rotina gestionária , será melhor que não alimente as suas certezas de vitória, conforme a afirmação já usada de que essa “está no papo” . Terão por certo esquecido de que os melhores prognósticos são os feitos no final do jogo...
Tavira precisa de
um novo alento. De uma alma diferente. De um Presidente que, sem se acomodar,
se bata por causas importantes.
- Como a
intransigente defesa dos interesses do Município, doa a quem doer.
A Ilha de Tavira, a jóia turística com cujo acesso ninguém se preocupa |
- O equilíbrio
urbanístico e superação dos pontos negros da circulação citadina e concelhia.
- A luta pelo porto
de pesca com a consequente procura de local para um porto de recreio
- O reforço do
turismo de verão centrado num eficaz acesso à Ilha.
- A aposta cultural
apoiada no património estrutural.
- O apoio ao
comércio local.
- O fomento do
desporto não ligado a profissionalismos que sorvem exagerados recursos
municipais.
- Ou ainda a pronta
resposta dos serviços camarários às solicitações dos munícipes, além de iniciativas que melhorem uma boa relação poder/cidadãos.
Das duas, uma.
Ou se trata apenas
de retórica, com ilusórias intenções sobre a esperança de cada um.
Ou, se por outro lado, a continuidade é relativa a mais do mesmo, melhor será esquecer. A confirmar, infelizmente, a ideia exposta vai para uns quinze dias, neste local, sobre mais quatro anos em branco.
Ou, se por outro lado, a continuidade é relativa a mais do mesmo, melhor será esquecer. A confirmar, infelizmente, a ideia exposta vai para uns quinze dias, neste local, sobre mais quatro anos em branco.
E já agora, anoto,
ou pelo menos me interrogo sobre o que, nestes quatro anos, a oposição local
andou a fazer, para nunca se ter notado qualquer sinal de que esteve em
desacordo com a atuação executiva.
Será que as listas
alternativas também prometem continuidade?
Então, Tavira
estará tramada!
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