Texto de: Faria da Cunha
A propósito da problemática
questão que envolve a construção em Tavira de um porto de pesca, obra
idealizada, projectada e orçamentada, que está sendo adiada até ao esquecimento
total, e para a qual as entidades locais encolhem os ombros com mesquinha
indiferença, lembrámo-nos de avivar a memória dos autarcas tavirenses com um
pouco da história marítima de Tavira.
O pequeno texto que vou reproduzir não é da minha
autoria, nem de nenhum tavirense. Faz parte de um trabalho sobre esta cidade,
produzido por um conhecido arqueólogo algarvio, Luís Fraga da Silva.
Então o que diz este reconhecido técnico?Foi essa a época de maior importância da cidade em termos de ranking histórico nacional, situação nunca atingida nem antes, nem depois.
Tavira era então o principal porto de abastecimento das praças militares norte-africanas, a maior base das milícias algarvias que acorriam à sua defesa em caso de necessidade e o centro logístico da sua retaguarda militar. Tornou-se também nesta época o maior porto mercantil do Algarve e a sua riqueza reflectia-se nas receitas fiscais, no número e qualidade da sua população e na expansão urbana associada à construção de edifícios públicos e privados, nos novos estilos manuelinos e renascentistas.”
Servirão estas opiniosas palavras, de um reconhecido arqueólogo e historiador, para enriquecer os cérebros entorpecidos de alguns dos nossos autarcas e assessores?
(Texto recebido no email “pensartavira@gmail.com”, do nosso assíduo leitor Faria da Cunha).
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