Por
Lopes Sabino
Estou indignado
com a “Associação dos Indignados” promovida por cavalheiros que esfolam
mensalmente 50 mil euros ou mais e que protestam contra uma taxa que lhes
pretende tirar alguns cobres. Mesmo assim, ainda ficam ricamente abastecidos...
Estou indignado
com
o Gasparinho que não encontrou ainda a fórmula de acertar com as previsões que
faz e parece preferir sempre ir buscar aos mais fracos os fundos necessários
para equilibrar o défice…
A causa maior da minha indignação |
Estou indignado
com o Governo que não parece ter força para dar uma verdadeira “coça” às Fundações, ao excesso de
mordomias aos antigos P.R.’s, aos benefícios na aposentação dos políticos
(obrigando-os por exemplo, a continuarem a descontar até aos mesmos 36 anos que
a maioria dos aposentados descontou)…
Estou indignado
com o Conselho de Ministros que ainda não acabou com Institutos, Observatórios,
Entidades Reguladores, Comissões Liquidatárias e outra série interminável de
inúteis organismos que duplicam competências e cujos dirigentes e funcionários
escapam às regras e tabelas remuneratórias da função pública…
Estou indignado com o principal
Partido da Oposição que quer sentar-se na cadeira do poder, mas não diz se tem
(ou não) uma solução milagrosa e alternativa para manter o País fora de um
colapso financeiro que parece iminente.
Estou indignado com as Centrais Sindicais e Associações Patronais que continuam a fazer o seus
joguinhos. Uns inventando greves como se estivéssemos num País rico e próspero.
Os outros levando as empresas para fora, ou defendendo (caso estranho) o
aumento do Salário Mínimo Nacional numa altura improvável. Que mais querem as
Centrais e o Patronato?
Estou indignado com os Ministérios do Trabalho, da Economia e da Agricultura por não procurarem uma “bolsa” de terrenos disponíveis para que alguns dos beneficiários do RSI passem, antes, a fazer (por exemplo) horticultura por conta própria. Àqueles que podem trabalhar, mas que são apenas preguiçosos, seria dar, em vez do peixe já pronto, a cana para pescar o seu sustento.
Estou indignado com os intelectuais que se dizem de esquerda mas querem manter benefícios em Instituições culturais que (elas também) devem assumir alguns sacrifícios.
Estou indignado com os Ministérios do Trabalho, da Economia e da Agricultura por não procurarem uma “bolsa” de terrenos disponíveis para que alguns dos beneficiários do RSI passem, antes, a fazer (por exemplo) horticultura por conta própria. Àqueles que podem trabalhar, mas que são apenas preguiçosos, seria dar, em vez do peixe já pronto, a cana para pescar o seu sustento.
Estou indignado com os intelectuais que se dizem de esquerda mas querem manter benefícios em Instituições culturais que (elas também) devem assumir alguns sacrifícios.
Estou indignado
com a Comunicação social, especialmente as estações Televisivas que mantêm uma grande número
de comentadores de pouca isenção e fraco nível ético, que todos os dias tentam
afundar o País, sem perceberem que, se assim for, também se lhes acaba o tacho.
Estou indignado e
muito,
com
a recente notícia de que Sócrates, o homem que iniciou o afundamento de
Portugal, irá ser comentador da RTP, a televisão que eles dizem “de todos nós”.
Minha é que ela não é, e fico ainda mais indignado
quando sei que sou obrigado a contribuir com uma taxa incluída no consumo de
energia electrica para este disparate e outros disparates parecidos. A
indignação
não
me passa, apesar de eu aqui garantir que não tenciono contribuir para as
audiências da RTP. E agora com esse bluff de político a receber o nosso
dinheiro na Televisão do Estado, mais desagradado fico.
Digam lá se não é
caso para estar mesmo Muito indignado?
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