A
autêntica invasão “mosquiteira” a que tenho assistido em Tavira admirou-me
bastante. Não era hábito acontecer.
Quando
a noite cai, com vento ou sem vento, com tempo húmido ou seco, e perante as
esplanadas cheias, o mosquito tem invariavelmente atacado. Acedem aos braços,
às pernas, à face de cada um, mesmo sobre a roupa que é leve e permite a
ferroada.
Todas
as noites eles lá comparecem para marcar, com umas “belas” borbulhas, tanto a
esbranquiçada pele de um turista nórdico como a morena tez de qualquer
residente.
Fui
procurar algumas referências credíveis sobre os mosquitos, que nos dizem, por
exemplo:
-
Que a probóscide (tromba)
está adaptada para a sucção de líquidos como néctar, seiva ou sangue.
-
Que as fêmeas são muito mais corpulentas; em quase todas as espécies elas
alimentam-se de sangue de vertebrados (incluindo
o homem)
para maturar os ovários antes
de porem os ovos.
Desconheço
a causa de tamanho ataque que nada augura de agradável para a época turística,
a um mês, ainda, do seu fecho.
Não
sei se estou errado, mas pareceu-me que, antigamente, se faziam uns tratamentos
adequados, em Maio ou Junho nas zonas de proliferação das larvas, impedindo a
sua transformação em milhares e milhares de insectos adultos!
Será
que a Tavira Verde está com falta de verba para combater os
mosquitos? Ou nem sequer pensou nisso? Ou as preocupações
orçamentais são mais relacionadas com a manutenção dos altos status a que se
habituaram?
Por
favor, desçam à terra! Não aumentem de novo os consumidores com incomportáveis
encargos, como já se anuncia um pouco por todo o País. Fixem-se na realidade do
concelho que somos...
E
já agora, tratem dos mosquitos nos momentos adequados.
Caso contrário e com o “apetite sanguíneo demonstrado pelas “fêmeas/mosquitas” é muito provável que, conforme vimos na referência acima, elas multipliquem a sua produção ovular.
Caso contrário e com o “apetite sanguíneo demonstrado pelas “fêmeas/mosquitas” é muito provável que, conforme vimos na referência acima, elas multipliquem a sua produção ovular.
Nessa
altura, quero ver quem é que pode circular à noitinha pela baixa da cidade…
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