por: Orlando Lima

E como não podia deixar de ser veio parar ao Algarve, terra
de “patos bravos”. E, após deambular pela Manta Rôta, este ano assentou
arraiais em Tavira, rebaptizando uma discoteca aqui existente, com o nome de Wonderful, aberta até às
6 horas da manhã, altura em que muitos pacíficos tavirenses se levantam para ir
trabalhar.
Só que, desde que abriu a
“Wonderful Beach Club” da taróloga
Maya, um ruidoso barulho se espalha todas as noites pela cidade e que se ouve
com tal intensidade que até o Sol vem espreitar os noctívagos barulhentos.
Só que a Câmara, pela voz do seu “iluminado” vereador José Manuel Guerreiro, “prometeu” mediações ao ruído.

Mas, como a “Wonderful”,
outros estabelecimentos nocturnos, no centro da cidade, usam e abusam da electrónica enlatada, e estão abertos
até altas horas. Como é o caso de um bar na rua Dr. Parreira, culto de
frequentes bebedeiras, que nem a Câmara nem a polícia parecem ter poderes para
o pôr na ordem.
É verão, há muitos turistas para se divertirem? Mas há muita
mais gente pacífica que precisa descansar para estar em condições de trabalhar
no dia seguinte.
Tínhamos uma discoteca devidamente equipada e apetrechada com isolamento de som. Era uma oferta de nível, que permitia conciliar divertimento com o descanso de todos os residentes e visitantes que, por qualquer razão não quisessem ir à discoteca.
ResponderEliminarLamentavelmente, passámos de "cavalo para burro", tendo, neste momento, Tavira um Barracão para oferecer, com a agravante do impacto negativo no bem estar dos cidadãos, a quem não é permitido descansar.
Tavira é uma cidade turística, mas o turismo deve ter (1) qualidade e (2) dignidade!...
Lília Lima
De notar que esta é também uma questão de imagem!...
ResponderEliminarMuitos visitantes pagaram a sua estadia, quer em apartamentos, quer em parque hotel, e reclamaram o facto de não conseguirem descansar!...
Houve inclusivamente um grupo de estrangeiros que reagiu de forma enfática e muito severa!...
Urge, quanto antes, a tomada de medidas que rectifiquem esta situação, sob pena de, no próximo ano, se vir a sentir, aos mais diversos níveis (!), os efeitos no que concerne à procura turística.