________________________________ Por Lopes Sabino
Tavira – toda a gente
o diz – é um destino muito procurado e com características especiais.
Património edificado, um rio a dividir a cidade, praia, campo, bons ares e uma
gente que sabe sorrir, ser prestável e acolhedora.
Uns dias atrás,
estava eu junto à Arcada municipal, a conversar com o meu amigo Eustáquio que
me contava “as últimas”, quando reparei num turista encostado ao antigo Posto
de Turismo da Rua da Galeria, esperando certamente alguma informação útil para
a sua condição de visitante.
Na altura havia por
ali muito funcionário/a municipal que regressava da sua “sagrada” hora da bica.
Alguns ficavam-se uns minutos em animada troca de impressões. Mas nenhum dos
dignos agentes autarcas reparou no que eu reparara.
Dentro daqueles
princípios do bom acolhimento que todos devemos assumir, sem servilismo mas em
consciência, e mesmo sem ter a qualidade de funcionário municipal, entendi que
o turista aguardar mais de mais de dez minutos por algo que nunca iria
acontecer, era muito. E assim decidi-me.
Apesar do calor que já
aquecia demasiado a manhã, subi os vários degraus e fui perguntar ao visitante
se ele queria mesmo qualquer informação turística.
Perante a afirmativa,
lá lhe indiquei a localização do novo balcão de turismo local que, aliás, peca
pela ausência de um letreiro mais visível. O homem agradeceu num inglês que não
seria bem de origem pois a sua naturalidade pareceu-me aproximar-se mais do mar
Egeu do que do Canal da Mancha.
Desta pequena crónica
ressalta a necessidade dos Serviços Municipais mandarem retirar definitivamente
a inscrição “Posto de Turismo de Tavira”. É que a folha A-4 que lá existe
colada ao vidro, informando da extinção do serviço naquele local, é demasiado
pequena para ser tomada em consideração. O aviso informando a nova localização
teria de ter, pelo menos, o mesmo tamanho que as letras garrafais que lá se
mantêm.
Espero que o alerta chegue onde tem de chegar.
Enquanto cidadão, a minha obrigação está cumprida. Outros que cumpram as suas!
Espero que o alerta chegue onde tem de chegar.
Enquanto cidadão, a minha obrigação está cumprida. Outros que cumpram as suas!
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