Já tínhamos suscitado
a necessidade de a família conter o senhor e não o deixar expor-se à voracidade
de uma comunicação social sempre pronta a explorar as suas “argoladas”, naturalmente
próprias da sua provecta idade.
Por favor mandem-no
calar para não se enterrar mais, e para o povo português poder ficar com a memória
da imagem do político que na altura teve a coragem de enfrentar o “processo
revolucionário em curso”, a bem da liberdade e da democracia. É esse o seu único
mérito político, e por ser único não é para nós menos relevante.
A sua clandestinidade, pouco clandestina, a
sua deportação para um pequeno e pacifico paraíso tropical (o oposto do
Tarrafal), a sua não participação no dia 25 de Abril, ao qual chegou de comboio
no meio da euforia popular, a gestão completamente desastrosa do processo de
descolonização, com gravíssimas consequências para os portugueses e para as populações
dos novos países (que na altura se sentiram abandonadas e traídas por Portugal,
muitos deles combatentes que acabaram mesmos chacinados pelos novos poderes), a
guerrilha politica que dirigiu, enquanto 1.º Ministro, contra o Presidente
Ramalho Eanes, que não lhe aparava as “jogadas políticas”, porque era uma
pessoa séria, a forma como se expôs (dizem que propositadamente) à populaça na
Marinha Grande, para capitalizar votos e guindar-se ao mais alto cargo da Nação,
ainda a forma como se relacionou, no seu primeiro mandato na Presidência da República,
com o 1.º Ministro Cavaco Silva, porque queria ser eleito para um segundo
mandato, e a alteração radical de atitude no seu segundo mandato, em confronto com o
executivo da altura (importa recordar a pouca disponibilidade que sempre teve
para ler, estudar e dominar os diversos dossiers da governação que as suas
altas funções obrigavam, estando mais virado para as visitas de estado por todo
o mundo, até aos locais mais improváveis, como sejam as Ilhas Seychelles), aí está ele entre Macau e Melancia (abandonado, quando já não era
necessário), entre o MPLA e a UNITA, com os Americanos (quando meteu o socialismo na gaveta), os dinheiros
apreendidos dentro de uma pasta no aeroporto de Lisboa e os seus amigos que por
essa jornada fora, foram sucessivamente sacrificados à sua ambição de poder.
Quando já velho, e
com o seu célebre discernimento político embutido pela idade, lhe acenaram com
o lugar de Presidente do Parlamento Europeu, lá foi ele pressuroso candidatar-se
a eurodeputado, deu-se mal, foi eleito eurodeputado mas os seus “amigos”
europeus (que o conheciam bem) preferiram eleger uma senhora, e os socialistas
nem um agradecimento público lhe dirigiram. Esta “demarche” europeia não lhe
caiu nada bem e sempre que pôde arrasou a sua concorrente publicamente, com as
cautelas políticas que a situação requeria.
Mas o homem era a reserva
politica, republicana e de última hora do partido socialista para enfrentar
o “renegado” Manuel Alegre, e lá vai ele cantando e rindo enfrentar-se, a bem
do partido, que não o respeitou por que sabia de antemão que iria ser
enxovalhado numa derrota humilhante.
Interessante que o líder
socialista da altura, José Sócrates, estando mais interessado na vitória de
Cavaco Silva, do que na vitória de Manuel Alegre, que seria insuportável para
aquilo a que o referido "energúmeno" nos queria e viria a conduzir, e hoje estamos a pagar, levou o dito cujo senhor
ao engano, e ele foi.
Porque que é que Cavaco
Silva não fez, a José Sócrates, o que Jorge Sampaio tinha feito a Santana Lopes?
A resposta a esta pergunta é a razão da preferência que o partido socialista,
melhor o seu líder José Sócrates, tinha por Cavaco, contra Alegre. E Sócrates, com
a sua quadrilha, não tiveram pejo em utilizar o velho “leão”, já que ele não
teve discernimento para perceber a armadilha.
E nos intervalos da
chuva uma velha raposa que só aparece quando isso lhe dá jeito, ou proveito, o
senador Almeida Santos, que apoia o dito senhor, mas não vai em cantigas ou
jogadas se elas não lhe derem o referido proveito.
Mas o homem não está
sossegado, e no dia 25 de Abril fez a figura que fez (sem Almeida Santos, nem
Jorge Sampaio, claro), o pai da democracia entendeu que a casa da mesma
(democracia) não merecia a sua presença, na data em que se celebrava o dia em
que os militares entregaram a liberdade a senhores como este a que nos temos
vindo a referir. Vistas as coisas à distância, fizeram um bonito serviço, esses militares, não
haja dúvida.
Então não é que a pessoa
a que nos referimos, já sem discernimento para entender que deveria era estar
calado e fazer a festa em família ou no Largo do Rato, face a uma vitória do
partido socialista francês, entusiasmou-se e lá avançou com mais uma das suas “patacoadas”.
“O partido socialista deve romper com a TROIKA”.
Se por acaso os
nossos financiadores o levassem a sério e cortassem o fluxo de financiamento ao
nosso país, eu por mim iria para o Campo Grande, bater à porta do dito senhor para
que ele me desse algum apoio financeiro. Que como é evidente me daria, ou não?
Louco, irresponsável que nos ajudou a trazer até onde estamos, ao longo de 38 anos, com a sua habitual truculência politica, julgou que ainda alguém o levava a sério, e ainda bem que não, nem o próprio partido socialista que em marcha de combate, muito acelerada, o veio desautorizar, através do seu líder parlamentar, mitigando a difícil situação em que o seu “velho líder” o colocou, com uma intervenção de força de um tal “muito competente” José Junqueiro a ameaçar o governo com rupturas que neste momento só apressarão a nossa queda no buraco, tendo como base a retumbante vitória do partido socialista francês (53% versus 49%), vitória essa que, segundo a abalizada opinião politica do citado parlamentar, por ser esmagadora e à esquerda (não sei se também estavam incluídas nas referências do senhor parlamentar Junqueiro, as eleições na Grécia em que os seus colegas do respectivo partido socialista tiveram a pior e mais vergonhosa derrota de sempre) vai deixar o nosso governo isolado na Europa. Brilhante, não é? Porque será que ainda não lhe deram asas para voar mais alto? Imbecil.
Louco, irresponsável que nos ajudou a trazer até onde estamos, ao longo de 38 anos, com a sua habitual truculência politica, julgou que ainda alguém o levava a sério, e ainda bem que não, nem o próprio partido socialista que em marcha de combate, muito acelerada, o veio desautorizar, através do seu líder parlamentar, mitigando a difícil situação em que o seu “velho líder” o colocou, com uma intervenção de força de um tal “muito competente” José Junqueiro a ameaçar o governo com rupturas que neste momento só apressarão a nossa queda no buraco, tendo como base a retumbante vitória do partido socialista francês (53% versus 49%), vitória essa que, segundo a abalizada opinião politica do citado parlamentar, por ser esmagadora e à esquerda (não sei se também estavam incluídas nas referências do senhor parlamentar Junqueiro, as eleições na Grécia em que os seus colegas do respectivo partido socialista tiveram a pior e mais vergonhosa derrota de sempre) vai deixar o nosso governo isolado na Europa. Brilhante, não é? Porque será que ainda não lhe deram asas para voar mais alto? Imbecil.
Senhor deputado
enxergue-se, seja sério, porque nós parvos não somos, se alguma vez tiver a infeliz ideia de se submeter directamente a
algum escrutínio popular, palpita-me que as coisas não lhe irão correr nada bem,
porque para além da sua mais que visível incompetência, não tem jeito mesmo
nenhum para dizer aquilo que não pensa, nem sente. A sua baixa qualidade e atitude manhosa hão-de levá-lo a ser corrido, a pontapé,
espero, com uma boa pensão como é evidente.
Mas não nos
percamos. Viva o Senhor Doutor Mário Soares, continuando-se no entanto pedir à família que tome conta dele
e não deixe que seja mais enxovalhado, retirando-o de cena para não prejudicar ainda
mais o povo português, ao pretender satisfazer o seu velho ego.
Já nos fez mal
suficiente, e o bem que nos fez, e fez mesmo, é um saldo já há muito gasto.
Retire-se como um
homem de estado, como ex Presidente da República, e remeta-se a um silêncio que
na nossa opinião o povo português merece e agradece, muito. Nós agradecemos.
Luís Costa Silva
Este Senhor:
ResponderEliminar... é o mesmo que queria que o Estado lhe pagasse a multa.
... é o mesmo que tem duas fundações à custa do Estado.
... é o mesmo que insultou o guarda republicano
... é o mesmo que levou o govêrno à banca-rôta
... é o mesmo dos negócios de Macau.
... é o mesmo que meteu o socialismo na gaveta e agora quer rasgar o acordo com a Europa.
... e é o memsmo que "beijou" a bandeira portuguesa em Londres, antes do 25 de Abril