Não sendo uma área
próxima à minha residência, a confluência da Rua 1.º de Maio com a Rua das
Salinas, frente ao Hotel Vila Galé, leva a que há algum tempo não passasse nas
referida artérias, a não ser em rápidas deslocações ao Mercado Novo.
Lembro-me de existir,
na esquina entre as duas citadas vias, um balcão do FINIBANCO, cujas letras
douradas na fachada chamavam particularmente à atenção.
Este banco, do qual tive também notícia pública de ter sido adquirido pelo Montepio Geral, situação esta que levou à desactivação do citado balcão, de que tomei conhecimento porque também me lembro de ter querido utilizar a Caixa de Multibanco existente no local, e esta estar desactivada.
Este banco, do qual tive também notícia pública de ter sido adquirido pelo Montepio Geral, situação esta que levou à desactivação do citado balcão, de que tomei conhecimento porque também me lembro de ter querido utilizar a Caixa de Multibanco existente no local, e esta estar desactivada.
Não é que ontem
passei por acaso na citada artéria, e qual não é o meu espanto quando vejo que
o edifício de esquina, do qual estamos a falar, apresentava na sua parede
exterior um logótipo da Caixa Agrícola. Será?
A Caixa Agrícola
tem um balcão no Mercado Novo, a cerca de 100 metros ou menos da
localização em causa, balcão esse de especial importância para os comerciantes daquele
espaço, por os apoiar directamente, sem que tenham praticamente de
efectuar qualquer deslocação (diminuindo o risco de assaltos), assim como apoia também os utentes, do citado mercado, através do seu balcão e da caixa
de Multibanco existente no local.
Será que o edifício
de que falamos é propriedade da Caixa Agrícola, e estamos perante um acto de
descentralização dos serviços sem custos para o banco, a não ser com o necessário aumento
de pessoal para o operacionalizar? Queremos acreditar que sim, pois que se
assim não for, só nos resta a alternativa de existir um estudo económico que
justifique o investimento na aquisição ou aluguer do espaço em causa, o que no
mínimo nos parece ser estranho já que o universo da restante banca Nacional, se encontra numa activa redução do número de balcões, de pessoal e de custos.
Esperamos que não esteja
a passar pela cabeça da Direcção da Caixa Agrícola encerrar o balcão do Mercado
Novo, para justificar a abertura deste novo balcão, porque isso será, no nosso
entender, um péssimo serviço prestado à nossa comunidade e à cidade de Tavira.
A Câmara Municipal não terá uma palavra a dizer se for este o caso, impondo as regras do contrato, de utilização do espaço, assinado com aquela entidade bancária ? Ou melhor ainda cedendo o espaço a outra entidade bancária que queira aproveitar a oportunidade deixada em aberto pela Caixa Agrícola.
A Câmara Municipal não terá uma palavra a dizer se for este o caso, impondo as regras do contrato, de utilização do espaço, assinado com aquela entidade bancária ? Ou melhor ainda cedendo o espaço a outra entidade bancária que queira aproveitar a oportunidade deixada em aberto pela Caixa Agrícola.
De tudo o referido
resulta a dedução lógica de a Caixa Agrícola ter felizmente, para todos nós, uma
boa saúde financeira que lhe permite estratégias expansionistas, num sector que
neste momento tantas dificuldades atravessa, com os principais bancos
nacionais, a solicitar a intervenção do próprio Estado, para a sua capitalização, com entrada nos respectivos
capitais sociais.
Cá estaremos para
fazer força e assistir ao sucesso desta entidade financeira local, sucesso esse
que só pode ser bom para todos nós e para a nossa cidade, Tavira.
Força, sabemos que
saberão defender o interesse público, e dos associados da Caixa Agrícola, contra alguns egoísticos interesses
particulares que por aí andam à solta na cidade.
Luís Costa Silva
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