A corrida ao ouro começou em Tavira há muito pouco tempo.
Mesmo assim é surpreendente o número de “minas de ouro” aqui existentes, onde
este metal, pelos vistos, aflora em abundância
O precioso metal de cor amarela e brilhante, destas minas, não brota, todavia, em estado virgem. Normalmente ele passa para as mãos dos novos “garimpeiros”, já trabalhado e moldado em objectos artísticos.
Ainda que o ouro recolhido nestas “minas” seja de uma pureza atómica de símbolo 79, o nobre metal é aqui transaccionado imbuído de grande carga negativa, destruidora dos princípios éticos e humanos, por parte de manipuladores e manipulados.
Esta exploração é, por si mesma, um acto ilícito e desumano. Ela arrasta desespero, humilhação, infelicidade, carência e angustia, lágrimas por ver escorregar de mãos legítimas, uma peça de família ou uma recordação querida que marca um dia de felicidade.
Isso não afecta os “garimpeiros” que rejubilam na presença do lucro fácil, alheios ao sofrimento e ao drama das vítimas.
Outras vezes esta exploração envolve inimagináveis lucros repartidos por quem vende e por quem compra. A vítima, essa ficou para trás agarrada a um desespero chamado justiça e a uma lei que fecha os olhos para não ver.
O incrível deste comércio subterrâneo, que prolifera em Tavira, é a passividade que a Câmara Municipal mantém, perante a actividade de casas deste género que, obviamente, terão de ter a sua autorização.
Qualquer pacífico cidadão, desempregado, que queira abrir uma “lojinha” para alimentar a família, é-lhe exigido que construa três casa de banho (homens, senhoras e empregados), que o estabelecimento tenha uma área xis, que apresente projecto de obras, projecto de electricidade, projecto contra incêndios, submetido a inspecções de todo o género, etc., etc..
O precioso metal de cor amarela e brilhante, destas minas, não brota, todavia, em estado virgem. Normalmente ele passa para as mãos dos novos “garimpeiros”, já trabalhado e moldado em objectos artísticos.
Ainda que o ouro recolhido nestas “minas” seja de uma pureza atómica de símbolo 79, o nobre metal é aqui transaccionado imbuído de grande carga negativa, destruidora dos princípios éticos e humanos, por parte de manipuladores e manipulados.
Esta exploração é, por si mesma, um acto ilícito e desumano. Ela arrasta desespero, humilhação, infelicidade, carência e angustia, lágrimas por ver escorregar de mãos legítimas, uma peça de família ou uma recordação querida que marca um dia de felicidade.
Isso não afecta os “garimpeiros” que rejubilam na presença do lucro fácil, alheios ao sofrimento e ao drama das vítimas.
Outras vezes esta exploração envolve inimagináveis lucros repartidos por quem vende e por quem compra. A vítima, essa ficou para trás agarrada a um desespero chamado justiça e a uma lei que fecha os olhos para não ver.
O incrível deste comércio subterrâneo, que prolifera em Tavira, é a passividade que a Câmara Municipal mantém, perante a actividade de casas deste género que, obviamente, terão de ter a sua autorização.
Qualquer pacífico cidadão, desempregado, que queira abrir uma “lojinha” para alimentar a família, é-lhe exigido que construa três casa de banho (homens, senhoras e empregados), que o estabelecimento tenha uma área xis, que apresente projecto de obras, projecto de electricidade, projecto contra incêndios, submetido a inspecções de todo o género, etc., etc..
Para se abrir uma dessas “minas de ouro”, que aliciam a atracção
do precioso metal, apenas é necessário: Uma mesa, duas cadeiras, um biombo para
ocultar a transacção e… abrir a porta.
Eu não quero complicar….. mas gostaria que me explicassem!.....
Raul Viegas
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