Liiiiiindo…., cá estamos nós passados 38 anos do 25 de Abril, em plena liberdade, a dar o nosso melhor exemplo de civismo e de participação política.
Seria interessante, mesmo muito interessante, que a Jerónimo Martins disponibilizasse o número de “fregueses” que ontem frequentaram as suas lojas, em confronto com os números que a CGTP e a UGT nos disponibilizassem também, os verdadeiros números, da participação de cidadãos nas comemorações do dia do trabalhador, o 1.º de Maio.
Na nossa terra, Tavira, garanto que estiveram no Pingo Doce incomparavelmente mais pessoas do que nas comemorações do 1.º de Maio, pela simples razão que estas comemorações nem existiram, e o Pingo Doce esteve a abarrotar.
Onde queremos chegar? À tecla já mais que repisada de que nenhum poder politico instituído, no governo ou na oposição, da direita à esquerda, sindicalistas (que não fizeram mais nada ao longo de toda a sua vida do que viverem à custa dos trabalhadores que dizem defender) ou representantes do patronato, jamais defenderam, ou defenderão, a necessidade de apostar na educação como forma de melhorar o nível cultural médio dos nossos concidadãos.
Temos uma questão de nível cultural médio muito baixo para o espaço sócio, político, económico e financeiro em que nos inserimos (Ex: a França tem 73% da sua população com o ensino secundário, nós só temos 26%) e não temos como sair desta situação porque os poderes instituídos (formal e informalmente, governo, partidos, sindicatos, autarquias, comunicação social, etc.) sabem que no dia em que o fizerem, que promoverem de facto a educação dos nossos concidadãos, serão de imediato despedidos, não temos duvidas que seria nesse mesmo dia.
Já o tão vilipendiado Estado Novo fazia o mesmo, manter o povo na ignorância, não terão os "nossos" políticos vergonha de seguir nas mesmas pegadas de manter os seus cidadãos amordaçados, à sua ignorância? Os outros eram os "fascistas" (e eram sem dúvida um sistema autoritário de partido único, e estes? Não serão uns oportunistas, incompetentes que a revolução nos trouxe? Como correr com esta gente, sem cair em novos sistemas autoritários?
Já o tão vilipendiado Estado Novo fazia o mesmo, manter o povo na ignorância, não terão os "nossos" políticos vergonha de seguir nas mesmas pegadas de manter os seus cidadãos amordaçados, à sua ignorância? Os outros eram os "fascistas" (e eram sem dúvida um sistema autoritário de partido único, e estes? Não serão uns oportunistas, incompetentes que a revolução nos trouxe? Como correr com esta gente, sem cair em novos sistemas autoritários?
As imagens do sucedido são incríveis e seria bom que nos levassem a reflectir.
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