O
Recreativo
O Clube Recreativo Tavirense é uma
associação que ainda está viva, embora muito debilitada. Debilitada porque já
não tem o mesmo número de associados, o fulgor das suas actividades teatrais, a
animação dos bailaricos na sua sede, o bater constante das bolas na sala de
bilhar, ou o silêncio respeitado da sala de leitura.
O tempo passa e vai deixando as indeléveis
marcas de outras opções, da ausência do associativismo, das dificuldades em que
navegam tudo quanto sejam instituições sem fins lucrativos e que operavam no
sentido de juntar as pessoas e puxar pela sua criatividade, optimizando as
capacidades em que cada um se mostrava mais apto.
Tavira tem essa tradição associativa, do
teatro, da música, dos folguedos de Carnaval, da organização de Festas da
Cidade, tudo isto levado a cabo com brilho, com rigor, com determinação.
O Recreativo é uma das associações,
herdeira, em Tavira, dessas tradições e desse espírito.
Faz hoje, 30 de Abril
de 2012, 89 anos de existência e teima, embora de limitadas funções e
actividades, em manter-se vivo, na sua sede na Rua José Pires Padinha.
Teima, e ainda bem. Porque outras como o Orfeão, passaram à história. Muitos tavirenses ainda não esqueceram a acção destas duas associações, Recreativo e Orfeão. Por isso fazemos esta chamada de atenção, para lembrar que o primeiro, o Clube Recreativo Tavirense, ainda marca presença efectiva. Oxalá a mantenha.
Importa recordar ainda, para além de toda a sua acção no teatro e na música, aqueles célebres bailes de aniversário do Recreativo, quase sempre no Teatro António Pinheiro, onde tradicionalmente apresentava grandes orquestras, de Sevilha, de Beja ou de Setúbal. Bons tempos, cuja
memória aqui fica registada.
Teima, e ainda bem. Porque outras como o Orfeão, passaram à história. Muitos tavirenses ainda não esqueceram a acção destas duas associações, Recreativo e Orfeão. Por isso fazemos esta chamada de atenção, para lembrar que o primeiro, o Clube Recreativo Tavirense, ainda marca presença efectiva. Oxalá a mantenha.
Importa recordar ainda, para além de toda a sua acção no teatro e na música, aqueles célebres bailes de aniversário do Recreativo, quase sempre no Teatro António Pinheiro, onde tradicionalmente apresentava grandes orquestras, de Sevilha, de Beja ou de Setúbal.
Lopes Sabino
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