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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TAVIRA, Continuidade de quê?

 Por Lopes Sabino
Entre os slogan’s que ilustram os cartazes da pré-campanha já instalados nos locais estratégicos, ressalta aquele em que o candidato do PS, Jorge Botelho anuncia pomposa CONTINUIDADE…
O nosso pensamento interroga-se quanto a esse tipo de promessa.
Esta continuidade será o quê?:
 - Será o prolongamento do “far-niente” que se instalou na atividade municipal?
- O permanente adiar de toda e qualquer solução sob o álibi da ausência verbas?
- Ou a falta de estratégia que vai dificultando, ou mesmo contrariando, alguns  projetos, aqueles que não interessam a certos grupos, na fundamentalista desculpa de "zona histórica, mesmo que visem a melhoria do degradado parque urbanístico?
- Ou será o silêncio do executivo municipal quando questionado sobre qualquer situação, seja de natureza pública ou de natureza privada? 
- Em vez da sua drástica diminuição, por desnecessária, será ainda a continuidade da criação de lugares dirigentes para os amigos, conhecidos e camaradas de partido?
Difícil, portanto, de perceber, que continuidade prevê o candidato estabelecer para os seus desejados quatro anos de mandato.
Se o Executivo que se propõe liderar está focado no repetir a sua atuação cinzenta do ser e não ser, do prometer e não cumprir, do não responder para não comprometer,  ou do adiar eternamente o salto para fora da rotina gestionária , será melhor que não alimente as suas certezas de vitória, conforme a afirmação já usada de que essa “está no papo” . Terão por certo esquecido de que os melhores prognósticos são os feitos no final do jogo...
Tavira precisa de um novo alento. De uma alma diferente. De um Presidente que, sem se acomodar, se bata por causas importantes.
- Como a intransigente defesa dos interesses do Município, doa a quem doer.
A Ilha de Tavira, a jóia turística com cujo acesso ninguém se preocupa
- O equilíbrio urbanístico e superação dos pontos negros da circulação citadina e concelhia.
- A luta pelo porto de pesca com a consequente procura de local para um porto de recreio
- O reforço do turismo de verão centrado num eficaz acesso à Ilha.
- A aposta cultural apoiada no património estrutural.
- O apoio ao comércio local.
- O fomento do desporto não ligado a profissionalismos que sorvem exagerados recursos municipais.
- Ou ainda a pronta resposta dos serviços camarários às solicitações dos munícipes, além de  iniciativas que melhorem uma boa relação poder/cidadãos.
Das duas, uma.
Ou se trata apenas de retórica, com ilusórias intenções sobre a esperança de cada um. 
Ou, se por outro lado, a continuidade é relativa a mais do mesmo, melhor será esquecer. A confirmar, infelizmente, a ideia exposta vai para uns quinze dias, neste local, sobre mais quatro anos em branco.
E já agora, anoto, ou pelo menos me interrogo sobre o que, nestes quatro anos, a oposição local andou a fazer, para nunca se ter notado qualquer sinal de que esteve em desacordo com a atuação executiva.
Será que as listas alternativas também prometem continuidade?
Então, Tavira estará tramada!

domingo, 25 de agosto de 2013

EMPET


EMPET

UMA EMPRESA MUNICIPAL

EM FALÊNCIA ?????????

 

Esta Câmara Municipal de Tavira anda de cabeça perdida…

Como é que sustenta uma empresa municipal que, não tendo receitas, gasta “milhões” num investimento que nada cria para o concelho…

… e até faz publicidade na 1ª Página do “Correio da Manhã”, com o anúncio que reproduzimos.

Há que exigir da Câmara uma clarificação sobre esta empresa, cujo futuro só poderá ser a falência.

Assim o exige todo o bom tavirense.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

VERÃO EM TAVIRA, onde os autarcas são figuras ausentes...

                                                               
Por José F. Lucas

Não sou de Tavira, mas passo aí todos os anos, uns dias em Julho e outros em Setembro, de acordo com as minhas disponibilidades de tempo.
Este ano observei duas situações que me pareceram ilustrar na perfeição o título deste meu desabafo bloguista.
A Banda de Ayamonte alinhou junto ao monumento
e tocou para a fachada municipal
Acontecia a procissão em honra de Nossa Senhora do Monte do Carmo, que foi abrilhantada por uma Banda/Fanfarra da vizinha cidade espanhola de Ayamonte, em convénio de intercâmbio, sem encargos para a Irmandade tavirense do Carmo. Tudo isto procurei depois saber.
Antes de rumar ao Largo junto à Igreja, de onde sairia o Cortejo, a Banda de Ayamonte veio à Praça da República apresentar cumprimentos ao Município, fazendo-o à sua maneira, ou seja, apresentando dois números musicais de forte sonorização.
E eu, que estava sentado na esplanada de um dos Cafés da Praça, quando esperava que alguém do executivo camarário viesse a terreno agradecer a atenção do Grupo espanhol pelo símbolo do poder local nesta cidade, verifiquei que nada aconteceu.
Nem Presidente, nem Vereadores, nem um qualquer funcionário vieram receber o Maestro e os seus músicos. Ninguém! A banda tocou para as janelas e porta municipais fechadas. Acabada a função, os músicos viraram costas e foram iniciar a procissão, que mais tarde acompanharam.
****
Dias depois, em organização da CMT intitulada “Verão em Tavira”, atuou no Jardim do Coreto um grupo de Fados de Coimbra. Interessante desempenho, que abordou várias épocas da canção coimbrã e apresentou diversos cantores, todos com muita qualidade.
No final, o speaker do grupo fez um pequeno apelo, mais ou menos deste jeito:
-“ Eu sei que o vosso Presidente também passou por Coimbra e gostava de o chamar ao palco para lhe sobrepor a minha capa e comungarmos deste momento de despedida …”
As duas centenas de pessoas olharam à sua volta com ar interrogativo. Eu não percebi logo, mas os tavirenses já sabiam de antemão que o seu presidente lá não estava.
Presumo que Presidente e executivo tavirense sejam superiores a estas coisas. Mas, mesmo não sendo de Tavira, fiquei  constrangido pela atitude, tal como constrangido ficou o porta-voz do grupo de Fados de Coimbra, pois não apareceu, nem Presidente, nem Vereadores, nem funcionário municipal com responsabilidades.
E, com muita pena, continuo a constatar que a maioria dos autarcas desprezam os seus munícipes e só aparecem em força quando se trata de eleições.
Se os eleitores tratassem certos políticos com o desprezo que recebem, talvez estes se empenhassem um pouco mais no desempenho total das suas obrigações.
Obrigações que, de modo algum, serão apenas as de dirigentes que aparecem quando têm interesse especial ou desaparecem quando não lhes agrada o “frete”.

Certos políticos nunca mais apreendem. E deviam ser ensinados por aqueles que lhes dão os votos.  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

PENSAR TAVIRA


QUEM NÃO LAVA A CARA, DE CERTEZA NÃO TOMA BANHO…

 Texto de: J. Diamantino

 

Tavira está a tornar-se uma cidade envelhecida, pelo desprezo com que a conservam.

É primário compreender que o centro de uma terra deve primar pela beleza, higiene e conservação de imóveis e móveis. Portanto quando se observa, no coração de qualquer urbe, o desleixo a que pode chegar toda a envolvente do Rocio, é evidente que logo se pensa ter presente o espelho de toda a terra.

Pois o centro da cidade de Tavira é isso mesmo.

Os tavirenses sabem bem que nos quatro últimos anos a sua cidade tem regredido de forma impressionante. Quem anda pelo centro da cidade ou gosta da sua terra confronta-se com:

Calçadas sujas e esburacadas, ao ponto de um funcionário da Tavira Verde ter dito que nunca viu as ruas e passeios com tantos buracos;

Um jardim sem beleza, vítima da grande insensibilidade para os arranjos de plantas e flores, mal cuidado, “decorado” com palmeiras mortas;

O piso “medieval” da rua José Pires Padinha;

A anarquia nas esplanadas desta rua que reduzem a passagem dos peões pelo passeio e que já quase tapam o acesso à Rua D. Brites;

O abuso dos estabelecimentos do “bairro chinês”, na parte sul desta mesma rua, que ocupa os espaços fronteiros com caixas de papelão e outro lixo;

A Iluminação lamentável, em toda a baixa da cidade, incluindo o próprio jardim, com bancos partidos e por pintar,

Ponte Romana sem iluminação digna, onde se acumulam “pedintes” romenos em abundância;

O que dizer da “miserável” Ponte das Forças Armadas, que todos aguardam que vá na próxima enxurrada do Gilão!

E se fizermos uma ronda pela cidade apetece-nos perguntar:

O que feito do Porto de Mar? É só culpa do Governo ou também incompetência local?

E a remodelação das Quatro Águas? E a obra no cine-teatro, que deveria ter começado “ontem”...

E muitas outras coisas que nunca mais acabavam...

Claro que os forasteiros vêm tudo isto, mas não sentem o problema como nós tavirenses o vivemos. Para eles basta a praia que lhe oferecemos e esses espectáculos banais na Praça da República, programados e mal escolhidos por alguém, que não sendo tavirense, há muito vem demonstrando a sua incompetência e desconhecimento do meio cultural, onde há muito se implantou como “rei”.

Festinhas estas onde nunca se vê o vereador da cultura. Será que existe esta figura em Tavira?

Pois, tavirenses, é esta realidade que nos prometem para os próximos quatro anos...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

NORONHA NASCIMENTO JUBILADO COM 5516 Euros



Noronha Nascimento, o anterior presidente do Supremo Tribunal de Justiça e cujo mandato ficou marcado pela polémica em torno das escutas ao então primeiro-ministro José Sócrates, é um dos novos aposentados do Estado.
A partir de 1 de Setembro, o juiz conselheiro integra a lista de reformados da Caixa Geral de Aposentações, com direito a uma pensão de 5516,97 euros. É uma das pensões mais altas atribuídas entre os valores que constam na lista da CGA. Noronha do Nascimento saiu do cargo em Junho deste ano, a seis meses de atingir o limite máximo dos 70 anos para a jubilação.

( Do Jornal Correio da Manhã de 2013-08-14)

*
 

Não há-de o homem de  rir… Com aquele tamanho 5.516 euros! Se fosse maior ia receber aí uns 20.000. E se o Socrates ainda estivesse no Govêrno, talvez fosse para 50.000.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

EMPET a gastar milhões e PEDINTE a contar tostões...





Que a crise que o país atravessa é grande, todos concordam e, por isso, resignadamente vão sofrendo a redução de rendimentos sentidos, mês a mês, na nossa economia.

Mas há coisas que ferem a sensibilidade do cidadão tavirense, quando tem conhecimento da faustosidade como são geridos os dinheiros do povo, neste caso os dinheiros do seu município.

E isto acontece, e verifica-se na análise ao comportamento da empresa municipal EMPET, na qual os cidadãos investiram 96% do capital.

É angustiante e revoltante, não só para os milhares de desempregados que o concelho de Tavira suporta, sem que nunca houvesse da parte da autarquia socialista, que nos governa há quatro anos, qualquer acção dinamizadora para ajudar a combater o flagelo, saber que se está a alimentar uma empresa falida:

- Que gasta milhares e milhares de euros numa propaganda desenfreada e sem resultados, para vender lotes de terreno do chamado Parque Industrial, que ninguém quer, e onde apenas se instalou uma pequena oficina.

- Que esbanja larguíssimos milhares de euros, investidos em sedes e obras, mobiliário luxuoso, equipamento electrónico e viaturas, como se o dinheiro ali circulasse em abundância, e os Bancos não continuassem a debitar juros devedores, que nós tavirenses um dia teremos de pagar.

- Que possui um Conselho de Administração de “ouro”, pois só o presidente arrecada cerca de 800 contos de proventos mensais.

- Que este “presidente” se faça deslocar num “Honda” de gama, de valor “proibitivo”, superior ao carro que o próprio Presidente da Câmara se transporta.

É certo que tudo isto terá de se contrastar com o que revelamos nas fotos aqui inseridas, onde se pode observar um pedinte (um cidadão tavirense) a contar os tostões arrecadados na mendicidade à porta de uma das luxuosas instalações desta enigmática EMPET.
J. V.

TAVIRA, QUATRO ANOS EM BRANCO...



                                                             Por Lopes Sabino

Agora que vai começar a ferver a luta eleitoral por um novo mandato autárquico, seria bom começarmos por olhar para o que fora feito em 12 anos anteriores e o muito pouco que apareceu nestes últimos quatro anos.

Assim que começou o mandato, os tavirenses verificaram que o rodopio de funcionários deambulando por toda a cidade em busca do café da manhã ou do intervalo da meia tarde era incessante.

Os autarcas a tempo inteiro também fizeram um estilo de entrada mais tardia no edifício municipal.

Mas quem tem alguma coisa com isso? – perguntar-se-há…É preciso é que apareça obra feita. O horário é o menos…

Estaríamos de acordo, se de facto aparecesse obra feita. Mas a verdade é que ela não apareceu.

Onde está o Porto de pesca? Onde está o arranjo da marginal com todo aquele lixo que vai desde a lota até à Ponte de Dom Manuel? Onde está o arranjo das entradas de Tavira, em especial pela Rua Almirante Reis? Para isso não era preciso grande volume de verbas…

Onde está a pressão autárquica para ter sido melhorado – pelo menos - o percurso até às quatro Águas?

Onde esteve o apoio à cultura, para além das iniciativas privadas que foram dando alguma.

Mesmo com pouco dinheiro, onde esteve a vontade de fazer alguma coisa?

A grande bandeira foi a EMPET. Com que resultados? Ou apenas na intenção de tornar mais aconchegados os proventos do seu Conselho de Administração?

Como é que uma empresa sem negócios, só com prejuízos e com um passivo de arrepiar se permite ter viaturas de luxo, brochuras de luxo, sedes de luxo e vencimentos de luxo?

Mais uma vez a malta socialista fez questão, nestes quatro anos, de arranjar uns tachos para os amigos, mantendo as mesmas figuras no activo e/ou na nova lista, sem que interessassem  eventuais contenciosos insanáveis com o Município?

Primeiro estão os amigos.

O que, nos mandatos anteriores não aconteceu. Assim o reconheço, mesmo sem concordar, em grande parte, com a forma de actuar do antigo Presidente.

Mas uma coisa esteve certa: Tavira estava sempre em primeiro.

Agora, o que aparece à vista é o interesse dos camaradas, quando se esperava que Tavira não voltasse a estar enfeudada a qualquer partido.

Será possível impedir mais quatro anos de inércia?

domingo, 11 de agosto de 2013

RESPONDER NÃO É O FORTE DA CÂMARA...



Que a Câmara não responde a qualquer observação dos tavirenses, por via postal, já tínhamos constatado.

Mas que até nos assuntos técnicos a Autarquia Tavirense se queda, muda e surda, a assuntos de carácter técnico, como se naquele edifício não houvesse alguém que saiba ler e escrever, é estranho.

Atente-se à carta do arquiteto Pedro Mestre, dirigida ao Presidente da Câmara de Tavira publicada recentemente no jornal Postal do Algarve, reclamando resposta a uma consulta feita em 27 de Outubro de 2009, para a qual ainda espera resposta:

sábado, 10 de agosto de 2013

A Legislação autárquica ...muito perto da bagunça legal

                                                                  Por Prudêncio Matias

O processo Macário Correia foi para o impedir
de continuar em Faro?
Em relação a Macário Correia, ainda estou sem perceber a razão da perda do mandato na C.M. de Faro, de que aliás o visado recorreu, mais uma vez, para tentar a clarificação decisória.
Poderemos interrogarmo-nos quanto ao dimensionamento e até desproporção da pena aplicada, após as duas primeiras instâncias terem dado razão ao conhecido autarca.
Muitos acharão que os insistentes recursos que não largaram o processo até à decisão contrária a MC, poderiam merecer o rótulo de uma conotação política, o que seria lamentável de acontecer. Outros pensarão que andou ali dedo do próprio partido, uma vez que Macário, no seu percurso autárquico em Tavira e depois em Faro, não se pendurou no PSD, antes o hostilizando, se preciso fosse, sempre que estivessem em causa interesses locais ou regionais.
Esse não alinhamento, se lhe deu prestígio como autarca, acabou por tramá-lo no jogo político de bastidores, sabido que os partidos não gostam de gente independente e que não siga os interesses do grupo.
*

CÂMARA EM "GUERRA" COM O GINÁSIO



Há muito que se previa um estado de “guerra” entre o Ginásio Clube de Tavira e a Câmara Municipal local.

O desprezo pelo compromisso assumido há alguns anos por parte da Câmara presidida por Macário Correia, de um protocolo em que o Clube tavirense cedeu o seu campo de jogos para utilização dos outros clubes do concelho, a troco da promessa de obras no referido recinto e respectiva conservação, tem vindo a acentuar-se pela indiferença e falta de sensibilidade, por parte da actual Câmara  socialista no cumprimento das suas obrigações documentais.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

CICLISTAS TAVIRENSES NA VOLTA A PORTUGAL


Aquela "coridinha" a que chamam 75ª Volta a Portugal em Bicicleta começou no Bombarral e durante 8 dias vai dar umas voltinhas pelo Portugal virtual, que é o norte do país, à qual está confinada.
Por isso há que considerar que para além das equipas estrangeiras anunciadas concorrem mais duas: a do Louletano e uma outra que dizem para aí que é de Tavira, chamada Banco Bic Carmim.
A propósito desta pseudo equipa de Tavira, que parece representar um Banco angolano, propriedade da milionária filha do Eduardo dos Santos, os tavirenses têm o direito de saber:
 
 " QUANTO FOI O SUBSÍDIO QUE A CÂMARA DE TAVIRA DEU A ESTES "PSEUDO" CICLISTAS PROFISSIONAIS, QUANDO ANDA A CORTAR NOS MAGROS SUBSÍDIOS DOS CLUBES DA TERRA, QUE NÃO TÊM DINHEIRO PARA FAZER AS INSCRIÇÕES, NAS ASSOCIAÇÕES, DOS JOVENS ATLETAS NATIVOS?
 
Mais uma desta Câmara, que quer o voto dos tavirenses para mais quatro anos... Para isto!... 
 
Assis Pacheco

terça-feira, 6 de agosto de 2013

TAVIRA CONDENADA A SER O CONCELHO MAIS MAL ADMINISTRADO DO PAÍS


TAVIRA CONDENADA A SER

O CONCELHO MAIS MAL ADMINISTRADO

DO PAÍS



As eleições estão à porta…

E as perspectivas para futuras eleições são tão pessimistas que a Tavira reserva-se o futuro de se ver confrontada com mais 4 anos de inercia, incompetência e compadrio caseiro, de gente que não tem o mais pequeno sentido do que é uma administração autárquica.

A razão destas afirmações é fácil ser compreendida pelos tavirenses se ponderarem nas seguintes questões:

sexta-feira, 22 de março de 2013

ESTOU INDIGNADO !


Por Lopes Sabino

Estou indignado com a “Associação dos Indignados” promovida por cavalheiros que esfolam mensalmente 50 mil euros ou mais e que protestam contra uma taxa que lhes pretende tirar alguns cobres. Mesmo assim, ainda ficam ricamente abastecidos...
Estou indignado com o Gasparinho que não encontrou ainda a fórmula de acertar com as previsões que faz e parece preferir sempre ir buscar aos mais fracos os fundos necessários para equilibrar o défice…
A causa maior da minha indignação
Estou indignado com o Governo que não parece ter força para dar uma verdadeira “coça” às Fundações, ao excesso de mordomias aos antigos P.R.’s, aos benefícios na aposentação dos políticos (obrigando-os por exemplo, a continuarem a descontar até aos mesmos 36 anos que a maioria dos aposentados descontou)…
Estou indignado com o Conselho de Ministros que ainda não acabou com Institutos, Observatórios, Entidades Reguladores, Comissões Liquidatárias e outra série interminável de inúteis organismos que duplicam competências e cujos dirigentes e funcionários escapam às regras e tabelas remuneratórias da função pública…

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

INSTITUTOS & COMPANHIA


Por J.Semedo Ferreira
Continuo sem descobrir qualquer tipo de coerência naqueles que se dizem ser os melhores entre os portugueses, só porque sobre eles recaiu a responsabilidade de representarem os cerca de 10 milhões dos seus concidadãos.
O interesse, com que nos aparecem, é o do seu partido. Também da sua própria bolsa. Também o interesse do seu grupo familiar ou afim.
Ninguém está isento de culpas pela situação que o País enfrenta.
Repare-se neste caso. De há dez ou quinze anos para trás, começaram a nascer, como cogumelos, Institutos, Entidades Reguladoras, Fundações, Observatórios, Comissões e sabe-se-lá que demais iniciativas similares.
Iniciativas que avocaram grande parte das funções das anteriores estruturas do Estado, assim como as taxas decorrentes das actividades que elas geriam.