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segunda-feira, 28 de maio de 2012

UM ALERTA PARA DESNECESSÁRIA FALHA


  ________________________________      Por Lopes Sabino

Tavira – toda a gente o diz – é um destino muito procurado e com características especiais. Património edificado, um rio a dividir a cidade, praia, campo, bons ares e uma gente que sabe sorrir, ser prestável e acolhedora.
Uns dias atrás, estava eu junto à Arcada municipal, a conversar com o meu amigo Eustáquio que me contava “as últimas”, quando reparei num turista encostado ao antigo Posto de Turismo da Rua da Galeria, esperando certamente alguma informação útil para a sua condição de visitante.
Na altura havia por ali muito funcionário/a municipal que regressava da sua “sagrada” hora da bica. Alguns ficavam-se uns minutos em animada troca de impressões. Mas nenhum dos dignos agentes autarcas reparou no que eu reparara.
Dentro daqueles princípios do bom acolhimento que todos devemos assumir, sem servilismo mas em consciência, e mesmo sem ter a qualidade de funcionário municipal, entendi que o turista aguardar mais de mais de dez minutos por algo que nunca iria acontecer, era muito. E assim decidi-me.
Apesar do calor que já aquecia demasiado a manhã, subi os vários degraus e fui perguntar ao visitante se ele queria mesmo qualquer informação turística.
Perante a afirmativa, lá lhe indiquei a localização do novo balcão de turismo local que, aliás, peca pela ausência de um letreiro mais visível. O homem agradeceu num inglês que não seria bem de origem pois a sua naturalidade pareceu-me aproximar-se mais do mar Egeu do que do Canal da Mancha.
Desta pequena crónica ressalta a necessidade dos Serviços Municipais mandarem retirar definitivamente a inscrição “Posto de Turismo de Tavira”. É que a folha A-4 que lá existe colada ao vidro, informando da extinção do serviço naquele local, é demasiado pequena para ser tomada em consideração. O aviso informando a nova localização teria de ter, pelo menos, o mesmo tamanho que as letras garrafais que lá se mantêm. 
Espero que o alerta chegue onde tem de chegar. 
Enquanto cidadão, a minha obrigação está cumprida. Outros que cumpram as suas!






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