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sábado, 16 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A ANIMAÇÃO DE VERÃO EM TAVIRA

por: Lopes Sabino
Ao longo dos últimos anos fui assistindo a incríveis sessões “culturais” na meia-lua do circo, não o de Roma, mas o de Tavira, na Praça da República,  que passaram pelas mais diversas actividades.
Animação procurada nos mais recônditos cadernos publicitários da especialidade, alguma dela  primando pela ausência de qualquer sentido estético e muito menos sentido cultural, como se pretendia.
Julgo que o critério e a decisão pertencerá a pessoa de gosto muito duvidoso e pouco conhecedor da realidade algarvia ou, pelo menos, da realidade tavirense.
Não vou dizer que se tratava da procura de servir alguns amigos ou correligionários, mas foi sempre evidente que os espectáculos, dispendiosos e algo estranhos, não atingiam, no directo, o  interesse dos que a eles assistiram. Como era “de borla” muita gente aguentou, mas mais tarde comentou.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A NOVA MODA EM TAVIRA…….

por: Luís Costa Silva
Fantástica a capacidade de aproveitamento dos espaços da rede viária urbana. Tavira estará na vanguarda desta inovação que é a de colocar estrados, para esplanadas, fora dos passeios, já na via pública.
Será que esta gente nem tem a elementar ideia de pensar um pouco? Estará tudo louco? Vejamos.
Face á profusão de esplanadas colocadas, ao desbarato, em estrados na via pública, do Jardim da Alagoa até ao Largo Doutor Parreira, passando pela Rua da Asseca e a Rua de Borda d’Àgua, entre muitas outras, como irá a autarquia gerir a situação, se todas as casas com porta aberta para a rua vierem a querer montar um estrado na via pública? Autoriza todas? Só algumas? Quais? Dos amigos? Dos correlegionários políticos? Em que grande embrulhada esta autarquia se meteu.

SANTOS POPULARES


por: Ambrózio Antunes

A Câmara Municipal de Tavira zangou-se, este ano, com os Santos Populares, ou então os Santos Populares voltaram as costas aos Edis tavirenses. Isto porque, quanto a festividades populares, papelinhos e balões no ar, murta nos postes e alecrim no chão, "nicles"!
No que respeita às tradicionais Marchas de São João, foram estas, este ano, vítimas daquele velho e sábio provérbio, de que: "Quem não tem dinheiro não tem vícios". E os cofres da Câmara, para este género de manifestações populares, estão tão "magros" como a sardinha no Inverno.

SEGURO O SENHOR "EXIGENTE"

por: Raul Viegas

Até parece uma aberração, o facto de António José Seguro estar constantemente a exigir: "isto ou aquilo".
Cada vez que fala para os órgãos de imprensa sai cá para fora uma "exigência", por mais absurda que ela seja.
Na realidade o homem já aborrece com tantas "exigências". A última, como o "Correio da Manhã" hoje anuncia, o líder socialista, apesar de tantos analistas políticos,  jornalistas, políticos de bancada... e outros, já o ter revelado, e todo o "feijão careto" já saber, o Seguro (pouco seguro no seu saber)  exige, uma vez mais, que: "Pedro Passos Coelho diga aos portugueses quais são as condições financeiras exigidas à Espanha pelo resgate de 100 mil milhões de euros à Banca".
Então o grande "líder" socialista não sabe? E não seria melhor "exigir" ao primeiro-ministro espanhol que dissesse isso aos próprios espanhóis?
A gente sujeita-se a cada uma! É caso para lhe dizer: "Homem por que não te calas?".

COMPANHIA PESCARIAS DO ALGARVE, ÍCONE DE TAVIRA

por: Luís Costa Silva
A Companhia Pescarias do Algarve (CPA), fundada em 1835, é a mais antiga companhia de pescas ainda em actividade em Portugal.
Embora muitos dos seus inúmeros accionistas residissem em Faro, bem como noutras cidades do Algarve e em Lisboa, também os havia de Tavira, nomeadamente ligados a algumas das famílias tradicionais da nossa terra, sendo que a principal actividade da empresa era, por essa altura, a pesca do atum, através de redes fixas no mar, as armações. No caso, através da armação do Medo das Cascas, lançada frente à Ilha de Tavira, pelo menos desde o Século XIX.
A prosperidade foi muita e a testemunhá-lo o Arraial Ferreira Neto, no interior da Ria Formosa, frente à Barra de Tavira, construído entre 1945 e 1949.