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terça-feira, 20 de agosto de 2013

PENSAR TAVIRA


QUEM NÃO LAVA A CARA, DE CERTEZA NÃO TOMA BANHO…

 Texto de: J. Diamantino

 

Tavira está a tornar-se uma cidade envelhecida, pelo desprezo com que a conservam.

É primário compreender que o centro de uma terra deve primar pela beleza, higiene e conservação de imóveis e móveis. Portanto quando se observa, no coração de qualquer urbe, o desleixo a que pode chegar toda a envolvente do Rocio, é evidente que logo se pensa ter presente o espelho de toda a terra.

Pois o centro da cidade de Tavira é isso mesmo.

Os tavirenses sabem bem que nos quatro últimos anos a sua cidade tem regredido de forma impressionante. Quem anda pelo centro da cidade ou gosta da sua terra confronta-se com:

Calçadas sujas e esburacadas, ao ponto de um funcionário da Tavira Verde ter dito que nunca viu as ruas e passeios com tantos buracos;

Um jardim sem beleza, vítima da grande insensibilidade para os arranjos de plantas e flores, mal cuidado, “decorado” com palmeiras mortas;

O piso “medieval” da rua José Pires Padinha;

A anarquia nas esplanadas desta rua que reduzem a passagem dos peões pelo passeio e que já quase tapam o acesso à Rua D. Brites;

O abuso dos estabelecimentos do “bairro chinês”, na parte sul desta mesma rua, que ocupa os espaços fronteiros com caixas de papelão e outro lixo;

A Iluminação lamentável, em toda a baixa da cidade, incluindo o próprio jardim, com bancos partidos e por pintar,

Ponte Romana sem iluminação digna, onde se acumulam “pedintes” romenos em abundância;

O que dizer da “miserável” Ponte das Forças Armadas, que todos aguardam que vá na próxima enxurrada do Gilão!

E se fizermos uma ronda pela cidade apetece-nos perguntar:

O que feito do Porto de Mar? É só culpa do Governo ou também incompetência local?

E a remodelação das Quatro Águas? E a obra no cine-teatro, que deveria ter começado “ontem”...

E muitas outras coisas que nunca mais acabavam...

Claro que os forasteiros vêm tudo isto, mas não sentem o problema como nós tavirenses o vivemos. Para eles basta a praia que lhe oferecemos e esses espectáculos banais na Praça da República, programados e mal escolhidos por alguém, que não sendo tavirense, há muito vem demonstrando a sua incompetência e desconhecimento do meio cultural, onde há muito se implantou como “rei”.

Festinhas estas onde nunca se vê o vereador da cultura. Será que existe esta figura em Tavira?

Pois, tavirenses, é esta realidade que nos prometem para os próximos quatro anos...

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