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terça-feira, 24 de julho de 2012

OS MOSQUITOS DA BAIXA DE TAVIRA...

                                                    por: Prudêncio Matias

A autêntica invasão “mosquiteira” a que tenho assistido em Tavira admirou-me bastante. Não era hábito acontecer.
Que se passa? Para contrariar a falta de turistas deste ano no Algarve, o mosquito veio em força?
Quando a noite cai, com vento ou sem vento, com tempo húmido ou seco, e perante as esplanadas cheias, o mosquito tem invariavelmente atacado. Acedem aos braços, às pernas, à face de cada um, mesmo sobre a roupa que é leve e permite a ferroada.
Todas as noites eles lá comparecem para marcar, com umas “belas” borbulhas, tanto a esbranquiçada pele de um turista nórdico como a morena tez de qualquer residente.
Fui procurar algumas referências credíveis sobre os mosquitos, que nos dizem, por exemplo:  

- Que a probóscide (tromba) está adaptada para a sucção de líquidos como néctarseiva ou sangue.
- Que muitas espécies são vetores de parasitas, como a malária e a dengue.
- Que as fêmeas são muito mais corpulentas; em quase todas as espécies elas alimentam-se de sangue de vertebrados (incluindo o homem) para maturar os ovários antes de porem os ovos.
Desconheço a causa de tamanho ataque que nada augura de agradável para a época turística, a um mês, ainda, do seu fecho.
Não sei se estou errado, mas pareceu-me que, antigamente, se faziam uns tratamentos adequados, em Maio ou Junho nas zonas de proliferação das larvas, impedindo a sua transformação em milhares e milhares de insectos adultos!
Será que a Tavira Verde está com falta de verba para combater os   mosquitos? Ou nem sequer pensou nisso? Ou as preocupações orçamentais são mais relacionadas com a manutenção dos altos status a que se habituaram?
Por favor, desçam à terra! Não aumentem de novo os consumidores com incomportáveis encargos, como já se anuncia um pouco por todo o País. Fixem-se na realidade do concelho que somos...
E já agora, tratem dos mosquitos nos momentos adequados.
Caso contrário e com o “apetite sanguíneo demonstrado pelas “fêmeas/mosquitas” é muito provável que, conforme vimos na referência acima, elas multipliquem a sua produção ovular.
Nessa altura, quero ver quem é que pode circular à noitinha pela baixa da cidade…

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