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sexta-feira, 4 de março de 2016

SOMOS UM PAÍS POBRE....... SEM RECURSOS NATURAIS !!!!

                                                                                                             António Pereira
Eis o discurso oficial, "somos um país pobre, sem recursos naturais...." e portanto temos que nos limitar a uma total dependência externa, particularmente em recursos energéticos, em combustíveis fósseis, o que se constitui como o maior peso negativo para a nossa economia. 

Esta é aparentemente a grande mentira do poder político, que importa manter a todo o custo, não sabemos com que intenção, mas que aparentemente parece dever-se só à histórica ignorância da nossa classe política (sem excepções partidárias), a qual é aproveitada pelo já habitual grupo de "chico expertos" que mexe na sombra os cordelinhos, incógnitos, sem partido, sem pátria, sem bandeira, sem qualquer referência a não ser os próprios interesses. E a nossa classe política, auto convencida da sua importância (da esquerda, à direita), lá vai cantando e rindo "mamando" no Orçamento de Estado. Como questão curiosa, que reconhecemos como um pouco demagógico, quantos políticos se conhece estarem no desemprego ? Só se se portarem mal, ou seja se não se encarreirarem nos respectivos partidos.... mas são eles que decidem o subsidio de desemprego dos outros, claro. "Pimenta no rabinho dos outros, é refresco....", desculpem o plebeismo.

Sabe-se agora que afinal a nossa plataforma continental, ou seja no "offshore" Nacional, existem recursos naturais economicamente exploráveis, e pelos vistos até já, num dos casos, concessionada a sua exploração a uma empresa Espanhola a REPSOL, em consórcio com a empresa Alemã, RWE Dea AG, desde 2011. 

Entretanto parece que os alemães viram a confusão onde estavam metidos (!!!!) (uma metáfora: gente cheia de fome a quem se dá uma fatia de pão com manteiga, e a atira fora porque um estudo da Universidade Johns Hopkins divulgou um estudo em que a manteiga faz mal ao colesterol, por acaso até faz....então e a fominha ??), e os organizados e rigorosos alemães saíram, fugiram, foram-se embora dando lugar à PARPÙBLICA/PARTEX. (isto até parece uma história da aldeia Gaulesa do Asterix....... está tudo louco, com medo que o céu lhes caia em cima da cabeça)

 
                                Fonte: Expresso/SAPO

Foram concessionadas quatro áreas ao largo da costa do Algarve, de Quarteira, até à fronteira com Espanha sempre próximo do limite exterior do Mar Territorial, para além das 6 milhas, na área geomorfológica e geológica do Golfo de Cádis. 

Então não é que um conjunto de cidadãos não Nacionais, residentes no Algarve (ou se calhar vindos de propósito (e com grande sacrifício) num voo "low cost", para defender o nosso interesse face à nossa incapacidade, e já agora se calhar aproveitar para dar umas tacadas no golf, e entre eles comentarem e considerarem a nossa condição de povo subdesenvolvido que precisa de ser orientado)  resolve organizar-se (na terra deles, a bem do interesse que lhes paga as "chorudas" pensões, vale tudo, parques eólicos no "offshore", plataformas de exploração, em exploração ou já abandonadas, por obsoletas, etc., etc.), e não é também que a elite política do Algarve (de todos os quadrantes, mas agora liderava pelo actual partido no poder), a qual tanto tem feito pela nossa região (portagens na Via do Infante, alternativas à EN 125, ferrovia de última geração, portos de primeira linha, dependentes de Sines, matadouro regional, crematório, o mais próximo fica na grande e populosa Ferreira do Alentejo, para além da sementeira de rotundas, por esse Algarve fora, etc., etc. ), resolve, dizia eu, assumir a liderança da luta, através de uma Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP)

A incompetência conduz inexoravelmente.......à irresponsabilidade.

Mas do que é que esta gente está a falar ?? Tanto quanto o que está a ser divulgado (medrosamente...) pelo poder instituído é a exploração de gás natural que está em causa, e não petróleo, portanto a referida organização de gente impreparada, e que deveria ser responsabilizada pelo dano que está a causar à economia Nacional (que felizmente para eles não lhes paga as pensões, pois são estrangeiros), dever-se-ia chamar  PALGN (Plataforma Algarve Livre do Gás Natural).

Aí vão algumas questões só para esclarecer.

Esta gente saberá que a terra é redonda ?? É que para além das 6 milhas, não existem neste momento estruturas em uso marítimo, no mundo, que possam ser vistas de terra na referida distancia, e muito menos para além dela, é que esta (a terra) é mesmo redonda e há uma coisa que se chama horizonte visual, talvez subindo ao Cerro de S.Miguel, mas nem isso.

Esta gente já terá alguma vez visto, mesmo que seja só em fotografia, uma plataforma de exploração da gás natural ? Para já junto uma foto,


e já agora, mais outra.......


Não está habitada em permanência, é ligada à perfuração efectuada e o gás é conduzido através de "pipeline", para uma infraestrutura em terra onde será tratado e liquefeito.

Os nossos vizinhos espanhóis serão assim tão atrasados, e darão tão pouca importância ao turismo no Golfo de Cádiz, que já avançaram, através da mesma empresa espanhola REPSOL (só por acaso....), com a instalação de várias plataformas, desde 1976, já em produção ? Não respondo....... responda o leitor por mim, por favor.

Acompanhei algumas iniciativas e cartazes da referida associação, fotos de exploração de petróleo em terra, tudo sujo, poluição por todo o lado, horrível, de onde são aquelas fotos ? Talvez dos Estados Unidos, e nem em "offshore" são. Mas querem induzir em erro quem ? Papalvos, é ?

Parece que a REPSOL já está a querer recuar nos investimentos, pois se pode extrair no lado espanhol do Golfo de Cádiz, porque aturar estes lusitanos, que não se governam, nem se deixam governar ?

Talvez os nossos (????) políticos se devessem informar melhor ??? Não ???

Serem um nadinha mais competentes, e não quererem aparecer a todo custo, nas televisões, nas rádios, em conferências com os seus correligionários, todos nós agradeceríamos.

Se conseguissem ser o mais possível exigentes quanto às regras e contrapartidas a serem contratualizadas, seria uma forma de prestar um grande serviço, à região e ao país. Mas é pedir muito, não é ? Estudem ou mandem alguém estudar, para vos dar uma ajudinha..... e não nos prejudiquem mais...... já chega. 

Os algarvios e  os portugueses merecem muito mais respeito. Aqui fica este "post" para memória futura.

A questão dos estrangeiro residentes é outra questão, que sendo estratégica para nós, e é, tem de ser vista não só na potenciação das vantagens que nos trazem, mas também identificando e minimizando os prejuízos que nos aportam.   

1 comentário:

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